25.6.08

BOM DIA

Adolf Hitler e Eva Braun.

11 Comments:

At 10:35 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Que é isto, Henrique? Branqueamento de assassinos? Tentativa de provocação? Parece-me de mau gosto...
jms

 
At 10:55 da manhã, Blogger hmbf said...

Isto é um gesto. Se tapares as caras aos personagens, verás que não dói nada.

 
At 2:38 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Olhem só a elegância do gesto dela! E da posição! De longe, a mais graciosa.

 
At 2:43 da tarde, Blogger MJLF said...

Sara, afinal trata-se de uma Eva, reza a história que foi ela que levou Adão a provar o fruto proibido, provocou a expulsão do paraiso e etc...
:)
Maria João

 
At 3:01 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Se eu fosse homem e uma mulher me estendesse a mão daquela maneira, também eu deixaria de pensar.
Não sei o que um homem poderá fazer para igualar o gesto. Conquistar países?

 
At 4:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

hah, não sei bem das intenções de quem aqui partilha esta fotografia, talvez umas palavras, nem que fosse só uma, o deixassem mais claro.

com ou sem palavras, de facto, isto diz tanto da fotografia enquanto ferramenta de reprodução da SUPERFÍCIE da realidade.

não há fotografia documental?

 
At 5:02 da tarde, Blogger hmbf said...

Tomé, essa seria uma excelente intenção. Dá-se o caso de não ser a minha. Interessa-me o gesto, apenas a fracção de segundo que documentou um gesto, um gesto bem real que pode nada dizer acerca da realidade mas revela, no limite, a presença de algo que é indisfarçável - chame-se a esse algo o que se quiser chamar. Neste caso específico, esse algo só adquire contornos escabrosos devido à história sangrena que associamos àquele homem ali curvado perante uma mão feminina que se lhe entrega. Que aquele homem esteja curvado perante tal estímulo é o que mais me interessa nesta fotografia. Mas podemos pensar noutras que tenho por aí deixado: podemos pensar nos miolos estourados de Kurt Cobain, no sofrimento íntimo de Sylvia Plath, nas atropelos criminosos da firma Bonnie & Clyde, etc. O que me interessa, em todos eles, é o gesto captado pela fotografia. E se esta é, sem dúvida, (l)imitadora da nossa percepção sobre a realidade, também é, penso eu, reveladora de uma “energia vital criadora” à qual alguns gostam de chamar amor.

 
At 5:16 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Eu não tenho que tapar nada, quando muito terias que ser tu a fazê-lo, mas ainda restaria o problema dos nomes - que fazer com eles: tapá-los também?
O meu comentário visa apenas fazer-te notar quão absurdo é integrar numa série sobre pares amorosos uma parelha destas. Se não conhecesse minimamente as tuas opiniões poderia ficar a pensar que para ti a imagem de hitler é in-signficante do ponto de vista iconográfico e político, e que no fundo tusdo se equivale. Ter a cara do hitler estampada numa camisola tem tanto (ou tão pouco) significado como ter a do rato mickey, a do churchill, a do santo antónio, a da marylyn ou o logotipo da sevenup? São tudo ícones vazios de significado, é isso?
E a que "gesto´" é que te estás a referir? ao do sr. hitler? ou ao teu? E se for este o caso, o que querias dizer com esse gesto? Ou não querias dizer nada?

 
At 5:20 da tarde, Blogger hmbf said...

Agradeço muito, mesmo muito, o teu comentário. Tento explicar-me em post. Obrigado.

 
At 5:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Estás a esquecer-te de uma coisa. O homem na fotografia é um políticvo, e um dos políticos do século xx que mais apostou na técninbca antipolítiuca da propaganda. O que a fotografia documenta é um gesto sim, mas de propaganda, uma encenação, pois num político toda a imagem é encenação, e mais ainda no caso de um vditador, que contava entre os seus ministérios com um ministério da propaganda. Em resumo: esta imagem não é inocente, como tu (ingenuamente, desculpa) pareces acreditar.

 
At 5:24 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Força.
jms

 

Enviar um comentário

<< Home