ERA O HOMEM TODAVIA
Era a luz, o sol, o homem todavia
ainda que o olho ensanguentado não visse,
ainda que a boca esmagada não falasse.
Era o homem todavia!
A cabeça e os braços abertos,
a garganta aberta,
devorada…
Era o homem todavia!
Versão de HMBF.
ainda que o olho ensanguentado não visse,
ainda que a boca esmagada não falasse.
Era o homem todavia!
A cabeça e os braços abertos,
a garganta aberta,
devorada…
Era o homem todavia!
Versão de HMBF.
Manuel Moreno Jimeno, poeta peruano nascido em Lima no ano 1913, publicou o seu primeiro livro de poemas aos 21 anos: Así bajaron los perros. Ainda de sua autoria são os livros Los malditos (1937), La noche ciega (1947), Hermoso fuego (1954), Delirio de los dias (1967) e Las llamas de la sangre (1974). Poeta vanguardista, porém aficionado da tradição romântica e simbolista, revela nos seus versos um trabalho de extrema concisão que procura não mais do que o essencial. A sua poesia é pontuada pela gestão dos silêncios e das pausas, avessa a qualquer tipo de exaltamento ou êxtase despropositado. Tradutor de Éluard, Char e Dylan Thomas, participou com César Moro e Emílio Adolfo Westphalen no boletim clandestino Cadre (Comité de Apoyso a la República Española). Faleceu em 1993.
2 Comments:
Gostei de conhecer.
Olá. Neste sítio (http://www.educared.edu.pe/estudiantes/literatura/index.htm#autores) há muitos e bons poetas peruanos.
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