11.10.05

GLOSA

É do adro,
o coelho
pardo.

É belo,
homem-prado
com pêlo.

É do lobo,
o poema
assado.

É vê-lo,
a sair
do prelo,

glosado.

Rui Costa

3 Comments:

At 11:50 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Gostei bastante!


JR

 
At 12:20 da tarde, Blogger joana said...

eu também.

 
At 2:07 da tarde, Anonymous Anónimo said...

no comprendo el portugues pero alejandra pizrnik nació acá en buenos aires, avellaneda, y es, precisamente una poeta, como vos sabés, oculta y del silencio.

nacho

 

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