O conceito da metamorfose que implica a infecção com hiv. Que, chegados a uma altura, somos um estorvo para quem nos rodeia; que aquilo que dizemos, sendo totalmente perceptível para nós, sai distorcido na voz; a ideia que nos têm de fechar num quarto, esconder das visitas como se fossemos bichos; o não nos reconhecermos no reflexo do espelho; e tantas outras coisas... claro que teria outras interpretações como fornicar um monstro que nos trará a indesejada metamorfose; o parecer-se e o ser-se... mas gostei mais da outra ;)
jpt, na verdade concordo em parte consigo. mas eu julgo que como o mundo está o melhor é mesmo espantar o burguês. a foto até pode ser asquerosa (eu não acho), mas tem alguma pertinência. há para aí muita gente a dormir com escorpiões. :)
todos burgueses, salvo seja. sabe que as palavras, com o tempo, adquirem dimensões diversas. dantes, era certinho falar-se de esquerda e direita. agora nem por isso. mas que ele há diferenças, lá isso há. o mesmo se passa com a história dos burgueses. se calhar, se sartre vivesse hoje seria burguês. qual a sua concepção de burguês, jpt? terá mais que ver com o escorpião ou com aquele com ele dorme? quanto aos órfãos, o que importa, serão sempre eles as vítimas da nossas aburguesada indiferença. é preciso não ter medo das palavras. e eu, em algumas matérias, quero-me dogmático. bem sei que está na moda um certo relativismo. as pessoas não gostam dos pólos? sentem-se frias nos pólos? eu não. os órfãos são, de facto, as principais vítimas da nossa aburguesada indiferença. e olhe que isto é sem metáforas. quando digo órfãos, quero-me mesmo referir-me aos que não têm pais.
13 Comments:
:D:D inteira responsabilidade como quem diz, não fui eu que tirei a foto, nem servi de colchão! :D:D:D Abraço
jpt, explique-se. é melhor ficar parado?
Muito Kafkiano (se eu soubesse como, esta expressão estaria em itálico) o conceito!
Qual conceito, salomé?
O conceito da metamorfose que implica a infecção com hiv. Que, chegados a uma altura, somos um estorvo para quem nos rodeia; que aquilo que dizemos, sendo totalmente perceptível para nós, sai distorcido na voz; a ideia que nos têm de fechar num quarto, esconder das visitas como se fossemos bichos; o não nos reconhecermos no reflexo do espelho; e tantas outras coisas... claro que teria outras interpretações como fornicar um monstro que nos trará a indesejada metamorfose; o parecer-se e o ser-se... mas gostei mais da outra ;)
bem, há coisas que nem vale a pena comentar...realmente a blogosfera começa a ser uma desilusão... não há pachorra para tanto snobismo...
de qualquer forma obrigado henrique
Espero que isso não tivesse sido para mim... é pena que possa ter passado essa imagem. Parece-me que vou retornar aos tempos de voyeur do insónia!
não salomé ... não foi para si o comentário (e para mim não passou essa imagem, mas se acha que a passa é um problema que tem que resolver consigo)
Ainda bem. Queria só esclarecer. É que havia essa possibilidade... Eu devia abster-me de partilhar os meus delírios!
ó diabo! mas o que é que se passou aqui?
jpt, na verdade concordo em parte consigo. mas eu julgo que como o mundo está o melhor é mesmo espantar o burguês. a foto até pode ser asquerosa (eu não acho), mas tem alguma pertinência. há para aí muita gente a dormir com escorpiões. :)
todos burgueses, salvo seja. sabe que as palavras, com o tempo, adquirem dimensões diversas. dantes, era certinho falar-se de esquerda e direita. agora nem por isso. mas que ele há diferenças, lá isso há. o mesmo se passa com a história dos burgueses. se calhar, se sartre vivesse hoje seria burguês. qual a sua concepção de burguês, jpt? terá mais que ver com o escorpião ou com aquele com ele dorme? quanto aos órfãos, o que importa, serão sempre eles as vítimas da nossas aburguesada indiferença. é preciso não ter medo das palavras. e eu, em algumas matérias, quero-me dogmático. bem sei que está na moda um certo relativismo. as pessoas não gostam dos pólos? sentem-se frias nos pólos? eu não. os órfãos são, de facto, as principais vítimas da nossa aburguesada indiferença. e olhe que isto é sem metáforas. quando digo órfãos, quero-me mesmo referir-me aos que não têm pais.
perdoem-se-me as gralhas...
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