Amadeo
Ontem à noite fui à Gulbenkian, na companhia de alguns amigos, ver a retrospectiva de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918). Em 31 anos de vida, Amadeo de Souza-Cardoso deixou-nos uma obra, em quantidade e qualidade, que a maior parte de nós jamais conseguirá nem que vivamos todos 100 anos. Qualquer pessoa de bom senso sairá daqueles corredores reduzido à sua insignificância. Bastaram 31 anos ao pintor português para nos mostrar a dimensão da nossa insignificância. Pena que nem toda a gente perceba isso, preferindo continuar a passear-se pelos corredores do meio cultural, político, etc, dando-se a importância do bom senso que lhes falta.
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