O nosso tesouro? O vinho.
O nosso palácio? A taberna.
Os nossos fiéis companheiros? A sede e a embriaguez.
Ignoramos a inquietude, porque sabemos que as nossas almas
corações e taças e as nossas roupas maculadas nada têm a temer
do pó, da água e do fogo.
Tradução de Fernando Castro.
O nosso palácio? A taberna.
Os nossos fiéis companheiros? A sede e a embriaguez.
Ignoramos a inquietude, porque sabemos que as nossas almas
corações e taças e as nossas roupas maculadas nada têm a temer
do pó, da água e do fogo.
Tradução de Fernando Castro.
Omar Khayyam nasceu em Nishapur, Pérsia, a 18 de Maio de 1048. Poeta, matemático, geómatra e astrónomo, é conhecido como autor das Rubaiyat – pequenas composições em verso de cariz hedonista. O primeiro aparecimento das Rubaiyat na cultura ocidental deu-se através das versões do poeta inglês Edward Fitzgerald (1859). A vida de Omar Khayyam está envolta em várias lendas, desde a sua relação secreta com a seita dos Assassinos ao distanciamento da ortodoxia muçulmana. Certo é ter sido discípulo de Avicena e ter sido autor de um novo calendário muçulmano. Terá morrido a 4 de Dezembro de 1131.
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