18.2.08

ISSO AÍ

Vi a entrevista e estou a ver os comentadores na SIC-notícias (on-line). Um fala das beliscaduras, outro fala do olhar fechado por duas vezes, há também quem veja nervos onde outro vê um político profissional, reconhecem-lhe o domínio das técnicas de comunicação e um dos comentadores irrita-se com os truques do Primeiro na fuga às questões. Quanto ao resto, são unânimes: «não, isso aí… correu-lhe bem».

10 Comments:

At 5:19 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A propósito do Governo.
Por que será que desde que saiu o Ministro Correia de Campos a saúde melhorou tanto em Portugal?
Deixaram de cair velhinhos das macas, criancinhas de morrer à porta das urgências e até parece que andam a rebentar menos bolsas amnióticas a caminho da Obstetrícia.
Entretanto continua a ruidosa e distorcida campanha do Conservatório "Nacional" de Lisboa. Que, já desde os anos 80, só fornece ensino médio e mais ou menos amadorístico.Os verdadeiros músicos - que vão fazer da Música, vida e profissão, têm que ter, além do actual conservatório, lições particulares para passarem nas exigentes Provas de Acesso das Escolas Superiores de Música, que devido à penúria do país, têm pouquíssimas vagas e portanto só lá erntram os bons.
As pessoas falam do que ignoram e assinam petições por simpatias ou antipatias políticas ou conveniências corporativas.
Mas, não vou dizer mais nada, só uma nota para dizer o horror que era para os filhos, andarem a mudar de turma todos os anos, na Escola Secundária, para articular os horários com os do Conservatório, que ao fim e ao cabo não dispensava lições particulares.Nessas romarias constantes, as crianças nem têm tempo para estudar, nem para ser crianças.

Certos "garantismos" de mediocridade e "para inglês ver" que ainda são aceites em Portugal, há muito que desapareceram de países onde o mérito e o esforço têm valor.

Inês Lourenço

 
At 2:48 da tarde, Blogger MJLF said...

O Socrates é bom rapaz, como todos eles, mas Socrates é diferente, corajoso, teimoso, intragigente e muito muito vaidoso, ele não é um amador nestas coisas, é um verdadeiro profissional!
Maria João

 
At 9:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Yeah! Um bom sacana, dissimulado e hipócrita e habilidoso como todos os que se prezam.

Manuel Sófocles

 
At 10:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois, para ser um bom político é preciso confrssar-se ao sr. padre todos os dias e ser transparente a dizer baboseiras.
Governar é gerir interesses divergentes e contraditórios, com "an arte do possível"

Veja lá dse a cultura clássica, sr. anónimo lhe dá um bocadinho mais de clareza de ideias.

Retribuindo o anonimato.

 
At 1:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Governar é gerir interesses divergentes e contraditórios, com "an arte do possível", cito e entro em pânico.
Porque o que eu tenho verificado, pelo contrário, é que o sr. primeiro-ministro, que não se confessa supostamente ao padre todos os dias, mas deve confessar-se julgo eu algumas vezes à sua própria consciencia, que concerteza tem, "gere interesses" como diz de cenho franzido o anónimo retribuinte (não confundir com contribuinte) olá se gere. E lindos interesses, aduzo, a atender à onda de palmas que cada vez mais coroam a sua actuação.

Já agora, aproveito para o felicitar, ó correcto anónimo, pela sua devoção militante.
Você é que se nota à légua que não necessita de padre...evangelizador.

Manuel Sófocles de Eurípedes e Empédocles

 
At 4:45 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O anónimo das 10.05 deve pensar que somos primários ou burros.
Encrespa-se pelo Sócrates. Vou tranquilizá-lo. O Sócrates é competente, tem um penteado elegante e uns olhos penetrantes. Não é gordo nem careca como o Churchill e a sua voz ressoa agradavelmente.
E se ainda por cima fosse bom governante, era de um cidadão cair de cu.
Mas não é bom governante.
E a sua arte do possível está muito côxa.
Ah, e não me parece ter clareza de ideias.

Padre Carranza

 
At 3:16 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Olá senhor anónimo do "Concerteza" - qual concerto o do Beethoven ou do Mozart?) que me apontou a gralha de "n" em "a arte do possível".

Você é de certeza ainda muito novo e interpreta mal.

"Interesses divergentes":

- o empregado quer ganhar o melhor possível e o patrão pagar o menos possível.

- o patrão quer mais horas por menos dinheiro e o trabalhador o inverso.

-o professor quer ensinar e o aluno esatá-se nas tintas e não está nem aí.

Com estes 3 pequenos exemplos aleatórios que me dou ao trabalho de lhe dar, em jeito de parábola, quero significar que um país, uma comunidade,um sistema de saúde, de ensino,de laboração, uma família, até, são leques de divergências,uma "polis" ou "micro-polis", - para você que entende os Clássico - que é necessário gerir, governar, de acordo com as mais diversas conjunturas.

Gosto de vir a este blogue e dar testemunho,por vários motivos que o seu autor, bem conhece, mas, acontece que o nível de muitos comentários e interpretações é COM CERTEZA muito básico.

 
At 11:42 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ao anónimo defensor do Sócrates: peço perdão se só tenho 26 anos, sou de facto muito novo. Mas o que é pior é que ainda por cima estou desempregado, devido aos interesses excelentes que o seu ídolo gere. Sou mais um desses miseráveis licenciados que só servem depois para ser professores, essa cáfila de endemoninhados.
E para finalizar, meu inteligente senhor, é só dizer que sou novo mas isso passa, basta esperar. Enquanto que a característica que o senhor tem, e cujo nome omito por comiseração, não vai passar-lhe nos próximos cem anos, se lá chegar.
Pronto, vá lá, não se zangue, eu digo de maneira clássica o nome dessa característica, Heródoto chamava-lhe "xiospenx", que significa "bajulação".
Aprenda então, que ainda deve estar em idade para tal.

Manuel Diógenes

 
At 1:55 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Caro amigo Diógenes,

Então não era você que recusou as ofertas imperiais do grande Alexandre Magno e lhe disse:
-"Tira-te do meu sol, coisa que não me podes dar" -

Por anda essa filosofia do desprendimento da matéria, homem?

Para já sou demasiado céptico e laico -embora investigue crenças e mitos - para ter "ídolos"; de pau ou de gente (bicho da terra tão pequeno) como dizia o Luís Vaz.

Quanto a "bajulações", faz-me sorrir, pois nem imagina as verdadeiras batalhas campais, que já travei com este simpático blogger.

A vida está difícil? Concordo. Mas, sabe que todas as gerações se lixaram bem, antes da sua. Até deixaram perninhas em "minas" nas "nossas províncias ultramarinas". Sofreram toda a casta de humilhações e abusos de autoridade. Não tinham liberdade de expressão nem de associação. E muitos não eram licenciados; eram iletrados trolhas,pedreiros, caixeiros,baixos funcionários públicos, empregados da Carris, pescadores, trabalhadores rurais.

Mas, enfim, esses nem sonhavam com Diógenes, nem Sófocles...
Era uma rasice..Muito menos havia subsídios de desemprego e quase toda a gente a passar dos 80.

Compreendo a sua revolta. Mas, olhe que não há muito por onde.A era cibernética atirou as pessoas para o desemprego. Conheço uma fábrica que adquiriu tecnologia de ponta e só precisa de 2 operários: um de dia e outro de noite. E sabia que o toque dos sinos nas igrejas, mesmo as mais distantes, já é feito or computador? Pois é, até a antiquíssima profissão de sineiro, foi ao ar.Num país que importa trigo, energia eléctrica, petróleo, que não faz automóveis aviões e acabou com a indústria naval...enfim...o país dos 3 efes, a que resta a federação europeia, para termos uma vida limpinha.

Com a minha solidariedade e votos de boa sorte. E olhe, Diógenes que não volta a ter 26 anos.Essa excelente máquina biológica vai pouco a pouco sofrer mudanças.Alegre-se por ora, com esse bom trunfo.

A.

 
At 7:36 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Embora discordemos assim já está melhor, já não está com essa zana contra este jovem. Cuja culpa é só ser jovem num país adiado.
Mas tem de concordar que isto não anda bem. Sei por ouvir dizer que naqueles tempos do Salezar a nação era uma coisa pouco boa, mas agora já vai nessa direcção, injustiças, uma justiça que é uma quadrilha, a saúde doente, o ensino a precisar de meias solas, etc.
Desejo sorte a nós todos.

Manuel português

 

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