17.2.09

DIA 48

Ontem ouvi algo muito importante: o casamento não é um contrato, é uma delegação da personalidade. (Ninguém te cobra nada, ninguém quer que faças o que quer que seja, ninguém espera nada de ti que não dês já. Nem sequer esperamos que tenhas ouvidos, ó Deus inseguro e stressado da beneficência. Por isso mesmo não delegaremos a nossa personalidade, por constatarmos ser preferível viver em silêncio com os factos, sós, cada vez mais sós, nos caminhos da mais radical das solidões.)