8.10.07

BELIEVE


Cruza as pernas sobre o meu dorso paranóico, agora levanta-te e vai ver se chove, caminha ao largo na nostalgia, ó meu preâmbulo humedecido, agora aproxima-te e dança. Quero-te aqui a dançar a dança resoluta dos insectos, incendiando num ápice o meu dorso paranóico. Não te negues, não te negues, só perderás com a fuga o caminho da volta. Rasa antes o sem fundo do nosso voo, deixa os braços tensos sobre a superfície plana do mundo que renegámos. Não repitas que foi um erro ficarmos fechados, durante todo o fim-de-semana, um dentro do outro, não repitas que em redor das nossas desavenças se apagaram todas as lâmpadas, nenhum ar para queimar, nenhuma luz a invadir o breu da nossa desesperança.

1 Comments:

At 11:23 da manhã, Blogger hmbf said...

obrigado

 

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