2.5.06

a espinal algia

Daumier
fizeram-me chegar por e-mail a espinal algia. não sabia o que era, apenas que rimava com o batimento cardíaco de uma espécie de usura. pensei em alergia. estava enganado. depois supus geleia. e à boleia destas suposições, cheguei à verdade circunstancial de uma só ilusão: a espinal algia liga-nos o cérebro ao colhão. não trabalhando este, de cansaço morre o outro. não trabalhando o outro, de tédio este falece. pelo que a solução, ao que parece, estará sempre em dentro da prosa rimar algia com o particípio passado do verbo alegria. e assim, sem mais nem mais, dar de uma vez por todas cabo do balde de água fria que, de vez em quando, deus nosso senhor trazido pelos rastos atira sobre nós.

2 Comments:

At 2:39 da tarde, Blogger Silvia Chueire said...

Ah que bom, um post que me fez sorrir ( abertamente).
E sim, sim, dar cabo do balde de água fria, não esuqecer disto. : )

Abraços,
Silvia

 
At 2:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Obrigado pelo comentário, Eugênia Silvia Fortes. :)

 

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