29.9.06

Lisboa

Ontem, após uma reunião de trabalho, fui a Lisboa. Enquanto procurava lugar para o carro, vi Pedro Mexia ao telemóvel. Depois de ter estacionado o carro, vi Rui Costa, o do Benfica, a passear junto ao Monumental. Vi ainda, por mero acaso, a Rita e o Mula, que já não via há anos. Estavam todos muito bem. Ao regressar a casa, estupidamente triste, ocorreu-me não ter visto quem eu mais queria. Não me vi a mim próprio. Fui a Lisboa e não me reconheci. Na verdade, achei tudo tão estranho que julgo ter perdido ontem qualquer esperança de algum dia voltar a encontrar-me, comigo próprio, na Lisboa que um dia amei.

5 Comments:

At 5:02 da tarde, Blogger Carla de Elsinore said...

sim.

 
At 5:25 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sair de Lisboa.Faz-me bem e preciso da descoberta.Quando regresso vou aqueles sítios onde fui inúmeras vezes...e...vejo algo de novo.Ou fico com vontade de descobrir o que se passou na minha ausência.O que há de novo. Não me encontro/reencontro em Lisboa - ou em outra cidade- mas, os cantos, recantos e encantos de Lisboa, dão-me sempre vontade de aqui voltar...e ...ficar.Talvez um dia sinta de maneira diferente, mas até lá...
PB

 
At 7:04 da tarde, Blogger Torquato da Luz said...

Ó Henrique, francamente... Está visto que não veio à Praça das Flores.

 
At 7:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Há dias assim.

 
At 2:36 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Caríssimo,

Então você ainda nã tinha realizado, que ir à lísbia é logo dar de trombil com uns cronistas, uns potílicos e outros vips da Tugalândia?

Os cérebros, tal como as moscas, são atraídos pela lux da capita(l)

Ressalvando os naturais, claro, que são a minoria.

 

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