Sem remédio
Não é só o excesso de velocidade e a incúria. Não é só o álcool a mais no sangue. Os portugueses - que, para o caso, são quem mais me importa - conduzem mesmo muito mal. Não abrem pisca nas rotundas, ultrapassam pela direita nas auto-estradas, colam-se à via do centro como se ali fossem mais seguros, buzinam por tudo e por nada, mudam de faixa de rodagem como quem finta adversários. Uma desgraça. Isto só tem uma explicação: uma profunda e irremediável falta de respeito pelo próximo. Não se trata de falta de escola, pois conheço muita gente sem ela que respeita o próximo como a si próprio. Isto é mesmo absoluta falta de civismo. Para não falar dos piões.
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