19.2.07

BAILARINAS (2)



felicidade: dançar, o açafrão no
pito foste tu que me deste. Tu: és
mais do género latino, meu anjo,
graças a deus. eu: sei que não sou
a Beatriz da Conceição mas a tusa:
é a verdade na comunicação dos
- seres - como nós: tumores ressa-
biados gonzando bem o caminho
entre as camas. Não te aflijas amor:
o teu caralho é à prova de morte.

Rui Costa

4 Comments:

At 11:42 da manhã, Blogger manuel a. domingos said...

não consigo comentar este poema

 
At 5:53 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"De silabas de letras de fonemas
se faz a escrita. Não se faz um verso.
Tem de correr no corpo dos poemas
o sangue das artérias do universo.

Cada palavra há-de ser um grito.
Um murmúrio um gemido uma erecção
que transporte do humano ao infinito
a dor o fogo a flor a vibração.

A poesia é de mel ou de cicuta?
Quando um poeta se interroga e escuta
ouve ternura luta espanto ou espasmo?

Ouve como quiser seja o que for
fazer poemas é escrever amor
a poesia o que tem de ser é orgasmo"
José Carlos Ary dos Santos

Assim vale a pena trovar:)
PB

 
At 8:48 da tarde, Blogger MJLF said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 8:50 da tarde, Blogger MJLF said...

oh não, e eu a pensar que eras a Beatriz da Conceição!
Maria João

 

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