TREES DON’T CARE ABOUT YOU OR ME…
Beachwood Sparks
You Take the Gold
Escreve as asas de um passarinho e manda-as voar sobre as árvores onde fazem ninho os pássaros em que te inspirares. Deita-te na sombra das árvores e espera que os pássaros te presenteiem com o dom da natureza. Será preciso chegar a casa com os dedos sujos para justificar a vida? Que vida é esta que apenas se justifica se chegarmos a casa com os dedos sujos? Não pode a gente dispensar o sarro que se incrusta nas unhas como a humidade nas paredes? Um passeio de fim-de-semana pela floresta fazia-te bem, um mergulho na lagoa, um corpo à vela. A luz que agora cai ainda não é a primavera das queimadas, os frutos secos da espera, é apenas o florescer de um lugar onde a terra cheira apenas a terra. Tem tanto céu o céu desde que partiste, tem tanta terra a terra desde que chegaste. Não olhes para mim com esses olhos de inveja, não me mates de quebranto com males de que não tenho a cura. Passa por cá, bebe um copo, tenho asas que nos levarão até ao sol mesmo que surripiadas. Quanto a plágios estamos falados, são apenas os ossos de quem não tem vida.
1 Comments:
"Destes versos nada espero.
Filhos bastardos, em vão urdidos..."
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