QUINTA DA FONTE
Concordo, em absoluto, com o GAF: A discussão resume-se a Quinta da Fonte-Integração social-Guetos-A culpa é sempre dos outros (sendo que os “guetos” se afloram muito de passagem), esquecendo-se os inteligentes que, para integrar as minorias, é preciso integrar primeiro a maioria pobre* (uma grande, grande maioria, uma absoluta maioria). Personagens locais como o inefável Raposo da Amadora ou o inefável Teixeira de Loures têm de convencer-se de que há mais coisas na política e no serviço público do que a carreira político-partidária. E o facto de seres filho da cavalaria, cidadão, não te dá o direito de seres estúpido como um general.
*Esta frase já causou confusão (3 mails). Integrar uma minoria noutra minoria é estúpido (dois guetos no mesmo espaço). Para acabar com o gueto é preciso integrar as minorias na maioria (em França funcionou nalgumas mairies - de direita e de esquerda). Mas a maioria é pobre, tão pobre como as minorias, por isso a política geral deveria ser integrar, primeiro ou concomitantemente, a maioria pobre (incluindo as minorias, em pé de igualdade) numa sociedade mais justa e digna. Enfim, devia pagar-se mais a quem trabalha e a quem quer trabalhar e não pode. Quem não trabalha porque não quer - traficantes de droga e de armas - , sejam brancos, pretos, ciganos... há a lei, em princípio igual para todos, menos para os dirigentes desportivos.
4 Comments:
A crónica de ontem, sexta-feira de VPV, no "Público", responde bem a esse assunto.E informa, como Portugal começou a construir "torres" para os "desfavorecidos", quando noutros países já se tinha verificado a resultante dessa política e abandonado o esquema.
Aqui no Porto, o Bairro do Aleixo (e outros) são o paradigma de todas as "boas intenções".
Começa a encher essa fábula dos "pobrezinhos" que auferem "rendimento de inserção", negoceiam droga,não pagam renda e são capazes de anavalhar algum pobre funcionário, indigitado para cortar a luz que eles nunca pagam.
Não sei como se faz. Mas assim, não.E acabe-se com o tremendo maniqueísmo de que "os pobrezinhos" são sempre os bons, as vítimas, os excluídos.A questão é mais complexa.
sim, logros, que se fodam os pobres, o vpv é que sabe como é
Caro Sr.,
Lamento que tenha estropiado o que eui disse. Os basismos ideológicos e as frases bíblicas (tipo camelo por buraco de agulha...)nunca me convenceram.
Mas isto é muito complicado para esmiuçar aqui.
Saiba que também nasci pobre e não sou rica, nem nunca quis ser. Não dirija impropérios preconceituosos a quem não conhece. E quanto ao VPV, como todos os cronistas, erra ou acerta, segundo as perspectivas.
Tudo é questionável, para mentes não sectárias e que não babam perante clichés de gurus.E a evoluçãso das sociedades confirma-o.
Voltei aqui, pois informei-me hoje, que os portugueses ciganos não são, geralmente, casados pela nossa Lei Civil. Logo cada membro do casal, recebe "rendimento mínimo de ibserção" individual, o que junto com o abono de 4 ou 5 filhos, em média, "rende" 900 euros.
Os argumentos politicamente correctos, pouco valem, mesmo com citações "à la page".
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