- ESTES VERSOS ANTIGOS QUE EU DIZIA
- Estes Versos Antigos Que Eu Dizia
Ao Compasso Que Marca o Coração
Lembram Ainda?... – Lembrarão um Dia…
- Nas Memórias Dispersas Recolhidas
Sequer, na Piedosa Devoção
D’Algum Livro de Cousas Esquecidas?
- Acaso o que Ora Canta… Vive… Existe
Nunca Mais Lembrará – Eternamente?...
- E, Vindo do Não-Ser, Vai, Finalmente,
Dormir no Nada… Majestoso e Triste?...
Ao Compasso Que Marca o Coração
Lembram Ainda?... – Lembrarão um Dia…
- Nas Memórias Dispersas Recolhidas
Sequer, na Piedosa Devoção
D’Algum Livro de Cousas Esquecidas?
- Acaso o que Ora Canta… Vive… Existe
Nunca Mais Lembrará – Eternamente?...
- E, Vindo do Não-Ser, Vai, Finalmente,
Dormir no Nada… Majestoso e Triste?...
Ângelo de Lima nasceu no Porto no dia 30 de Julho de 1872. Filho do poeta Pedro de Lima, começou a frequentar aos 10 anos de idade o Colégio Militar (Lisboa). Expulso do Colégio Militar, regressou ao Porto em 1888 onde se inscreveu na Academia das Belas Artes. Enviado para Moçambique em 1891, viria a regressar a Portugal no ano seguinte. Por esta altura começou a denunciar os primeiros indícios de loucura. Foi internado no Hospital do Conde de Ferreira em 1894, sendo mais tarde recolhido no hospício dos Irmãos de S. João de Deus e, finalmente, em 1901, no Hospital Rilhafoles. Os seus primeiros poemas foram publicados em 1915 no segundo número da revista Orpheu. Morreu em 1921.
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