A rosa
Estava um tempo ameno, no dia que aquela rosa morreu.
Ninguém a cortou
Nenhum especialista em botânica lhe diagnosticou qualquer doença.
Não enfeitou jarra alguma.
Nasceu um dia timidamente numa roseira carregada de espinhos.
Esperou uma generosa gota de orvalho para desabrochar
Abriu as suas pétalas ao mundo
Teve os seus botões
Ninguém chorou por ela
Não houveram elogios fúnebres
Largou as suas pétalas uma a uma
com a mesma leveza, com que viveu.
adeus, minha querida
31/01/05
Aurora Silva
(recebido no e-mail)
2 Comments:
olá Aurora,
coisas bonitas!
Maria João
olá Maria João, obrigada
A.
Enviar um comentário
<< Home