28.11.05

LAMBORGHINI 3000.5

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Porque nem só de carros vive o homem, é preciso falar de poesia. Da última vez que conduzi um modelo da Lamborghini fiquei desiludido e fui para a natação mais cedo. Massajador facial: népias. Distensor muscular sensual: manual. Sobrevivi, se bem que- descontractor cinético de carburação pélvix-digital: sim mas sofrível. Assim não vale a pena ser ladrão de automóveis, pensei. E fui para casa a pé, depois da natação, onde escrevi um poema verdadeiramente imortal. É sobre o Lamborghini 3000.5, uma criação minha. Tem tudo. Nunca mais cheguei atrasado à natação. Não preciso, porque ele tem piscina dentro. Um pequeno mar até. O Lamborghini 3000.5 é mais que um carro. É um poema - mundi, um mundo, que é uma forma de estar na vida. Um pórtico para o Infinito, mas sem aquelas portas de elevador que demoram montes de tempo a fechar e depois são antigas e ficam presas nas rodinhas em cima. Liga-me, dás uma volta prá semana. Ou pá outra, se não me constipar com o adrenalin rush. Inglês, pá, tás quê. Ó pronto, já começa a disparatar, raide gajo.

Rui Costa