No entanto
A dúvida que me assalta agora é outra: tomemos de princípio que um crítico não deveria mesmo poder escrever sobre os livros dos amigos nas páginas do jornal onde trabalha. Que dizer dos livros dos inimigos? Explico-me: se um crítico não puder escrever sobre os livros dos amigos nas páginas dos jornais, deverá poder fazê-lo se se tratar do livro de um inimigo? Ou estamos nós a partir do princípio de que no meio literário só há amigos?
4 Comments:
O problema não tem a ver com escrever sobre amigos ou inimigos, tem a ver com a honestidade de quem escreve. Quando se analisa uma obra não há amigos, inimigos, há autores e estes deem valer pela obra produzida (como já se escreveu noutro blog). Claro que isso implica aborrecimentos certos e até criar inimizades violentas, por isso é que muitas vezes se evitam esses caminhos.
Caro Mário, isso é precisamente o que eu tenho dito. Você diz que isso já se escreveunoutro blog? Bem, eu fopi logo a primeira coisa que escrevi: http://antologiadoesquecimento.blogspot.com/2006/01/toupeiras-h-muitas.html. Sendo assim, estamos radicalmente em concordância. Obrigado pelo comentário. (Já agora, e esse álbum de fotografias? Sai ou não sai?)
Boa argumentação, pelo absurdo!
er..... (auto-flagelações diversas)
Agora que já consegui estabilizar o blog, vou tratar do album !
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