sempre que o vento bate na chuva
e o céu desce à altura das árvores
chego-me para dentro da memória
futura como quem se despe numa
dança de sabres
e o céu desce à altura das árvores
chego-me para dentro da memória
futura como quem se despe numa
dança de sabres
2 Comments:
Não é um exercício de nostalgia doce que nos propões. O tempo exterior conduz-nos ao tempo íntimo, e o exercício da memória expõe-nos, indefesos, a todos os riscos.
Assim li este poema, enquanto o vento se acalma e o céu vai subindo, e um sol errático nos dá a ilusão de que a claustrofobia é... ilusão.
Uma dança de sabres a conduzir o dia para dentro de nós. Memórias afiadas pelo tempo, em todoas as direções. Pelo passado, pelo devir.
Gostei do poema.
Abraço,
Silvia
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