Jesus!!!
Vou ter de faltar ao prometido? Esta de Eduardo Prado Coelho, que outro Eduardo sintetizou, se não fosse trágica seria humorística. Como nos filmes, decidam-se pela versão que mais vos encante. Mas leiam bem isto, por favor: «Há uma pergunta que nos atravessa e horroriza: como foi possível ir tão longe na experiência do vazio? Uma das respostas parece-me óbvia: desesteticizando a arte que se transforma em mero ambiente aquático onde a identidade se esbate.» A que se refere Eduardo, o Prado, o Coelho?
9 Comments:
Eu acho que o homem ensandeceu, caro JPT.
Ai o caralho qu'é só gente à minha volta a faltar a promessas. Mas esta até eu compreendo. Com a minha benção, caro Henrique.
Que se terá passado naquela cabeça?
misture-se ratzinger com kafka e elliot num acesso de senilidade psicotropica... e voilá!
e se ele desesteticizasse os seus artigos de modo a fazer jornalismo?
precipitei me:ele fez todas as constatacoes de que careciamos.e a exegese é...:os espectros de narvais infanticidas que irrompem de fracturados espelhos magicos, abanando a cauda shakirianamente, a berrar sex pistols foram circuncisados a dentada por gnomos portanto o oceanario deveria ser de cristal.ate era obvio convenhamos.penitenciemo nos pla nossa falta de acuidade.
p.s:gosto bastante do muito pouco que conheco de kafka e eliot
EPC refere-se, sem dúvida, às matilhas de miudos,(pobres de tudo...) que mais ou menos embrutecidos por pastilhames e músicas foleiras, de muita percussão e decibéis, a apelar a instintos básicos, perdem a sua autonomia individual e identidade e mergulham no vazio do próprio eu. Assim estarão prontos, dentro da impessoal matilha para os comportamentos mais selváticos, onde uma onda de fúria e bestialidade se segue em maré-alta.
E a alusão à Éstética tem a ver com a ponte para a Ética.
Ponte que foi algo destruída com a desestetização da Arte;(e se calhar da Vida) Como visionaremos, por exemplo, o "urinol" do Marcel Duchamp? Ou à "esquiina engordurada"?
Não sou fã do EPC, mas entendo que o Pitta não tem nada a ver com o dito, a não ser no nome de baptismo. Guardem-se as devidas e justas distâncias...inegáveis.
Além disso é desproporcionado o número de posts que o blog Da Literatura vem dedicando ao repelente facto. As carpideirices sucedem-se. Muitas mulheres anónimas, banais, e que não comercializavam o corpo na prostituição, foram assaltadas,feridas, violadas e mortas. E, salgumas vezes, o seu corpo foi escondido e abandonado nas dunas, enrijeceu no "rigor mortis" em posição que dificultou o fecho da urna...
Ouviam-se coisas destas, nos extintos "Casos de Polícia".
Mas estas "banalidades" não seriam de carpir.
ppp
o que me ocorreu primeiro mas la me escapou:esse suculento naco(que me lembrou outro contra o amelie do genial jeunet)poderia ser mais uma invectiva meliciano-valterhuguiana sobre os "poetas sem qualidades" ;).
e o que assusta e tal coisa vir de um intelectual extraordinaio(sem ironias).
falta-me paciencia para refutar(quase toda) a primeira sequencia do ppp...
bem me parecia...errata:circuncidados :(
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