LENDO / VENDO /OUVINDO
in Abrupto.
Esta parte: «Mário Crespo na SICN fez a melhor entrevista a Carrilho até agora realizada sobre o seu livro. Com um interlocutor difícil, sem nunca ultrapassar a condição de entrevistador, tendo estudado a matéria e sem preconceitos corporativos, fez perguntas certeiras para as quais não houve resposta cabal. E tirou do livro de José Gil uma interpretação certa, que um filósofo como Carrilho, que também cita Gil a propósito da inveja, perceberá que se lhe aplica. Onde, no seu livro, está "inscrita" a derrota eleitoral de Lisboa?»
(Estupe)facto: Não vi a mesma entrevista que JPP viu. Perguntas certeiras para as quais não houve resposta cabal? Isto é o cúmulo do facciosismo. Felizmente não fui o único a não ver a mesma entrevista que JPP viu. Que sirva de curto exemplo esta passagem aqui transcrita (mais comentários adjacentes). Leia-se:
Mário Crespo - Mas o senhor também tinha empresas a trabalhar na sua campanha...
Mário Crespo - Mas o senhor também tinha empresas a trabalhar na sua campanha...
Manuel Maria Carrilho - Quais empresas?
Mário Crespo - A Metris, por exemplo...
Manuel Maria Carrilho - A Metris é uma empresa de sondagens!
Reproduzo parte dos Comentários: «Então o Mário Crespo não sabia que a Metris não é uma agência de comunicação? Sempre á espera de um deslize, de um paso em falso dos entrevistados e...pumba!! Agora para demonstrarem "desportivismo" e imparcialidade deviam repetir á saciedade este "deslize" como fizeram com o não aperto de mão Carrilho-Carmona.» Mais este: «...há pior, Pacheco Pereira, esse iridiscente comentador das oportunidades que lhe sirvam a agenda, a pessoal e a outra, também na SIC, deixou, mais uma vez, perceber a forma como actua, esperto e, por vezes, até, inteligente, começou por aceitar, com as subtilezas do costume, que a questão levantada era pertinente, mas o "mal" estava no sujeito que a levantou e no formato que escolheu para o fazer, e, por isso, claro está, não se prolongaria em comentários antropomórficos. Ora bem, o que este homem pretendeu diz na Quadratura do "Quadrado" é que só são causas nacionais respeitáveis as que forem levantadas por ele no seu blogue ou então, nos muitos púlpitos de que dispõe.»
E acrescento: fazer comparações como as que JPP faz neste post, dizendo que «é mimético o livro do dr. Carrilho das queixas plangentes do dr. Santana Lopes» chega a ser pungente. Sobretudo por estas conclusões extraordinárias: «Ambos demonstram a veracidade do ditado: "Se vives pela imprensa, morres pela imprensa." Quer um quer outro brincaram com um fogo perigoso, o da exposição pública com fins promocionais, ou seja, em política, eleitorais.» Ou seja, JPP reconhece as razões de Carrilho sem querer dar-lhe qualquer tipo de razão. Isto não é comovente? Este tipo de análise esquizofrénica não é do mais comovente possível? A minha convicção é esta: por mais razão que Carrilho tenha, haverá gente que jamais lha reconhecerá de forma clara e objectiva. É vaidoso, é arrogante, é vaidoso, é arrogante, e pronto e daqui não sairemos. Inveja, meus caros, escreve-se de muitas maneiras. JPP, ao contrário de Marco Paulo, tem nesta matéria dois claros desamores. Isso deixa-o a braços com uma crise de identidade: não gosta da comunicação social que temos, nem gosta de Manuel Maria Carrilho. Resta saber de quem gostará ele menos.
Reproduzo parte dos Comentários: «Então o Mário Crespo não sabia que a Metris não é uma agência de comunicação? Sempre á espera de um deslize, de um paso em falso dos entrevistados e...pumba!! Agora para demonstrarem "desportivismo" e imparcialidade deviam repetir á saciedade este "deslize" como fizeram com o não aperto de mão Carrilho-Carmona.» Mais este: «...há pior, Pacheco Pereira, esse iridiscente comentador das oportunidades que lhe sirvam a agenda, a pessoal e a outra, também na SIC, deixou, mais uma vez, perceber a forma como actua, esperto e, por vezes, até, inteligente, começou por aceitar, com as subtilezas do costume, que a questão levantada era pertinente, mas o "mal" estava no sujeito que a levantou e no formato que escolheu para o fazer, e, por isso, claro está, não se prolongaria em comentários antropomórficos. Ora bem, o que este homem pretendeu diz na Quadratura do "Quadrado" é que só são causas nacionais respeitáveis as que forem levantadas por ele no seu blogue ou então, nos muitos púlpitos de que dispõe.»
E acrescento: fazer comparações como as que JPP faz neste post, dizendo que «é mimético o livro do dr. Carrilho das queixas plangentes do dr. Santana Lopes» chega a ser pungente. Sobretudo por estas conclusões extraordinárias: «Ambos demonstram a veracidade do ditado: "Se vives pela imprensa, morres pela imprensa." Quer um quer outro brincaram com um fogo perigoso, o da exposição pública com fins promocionais, ou seja, em política, eleitorais.» Ou seja, JPP reconhece as razões de Carrilho sem querer dar-lhe qualquer tipo de razão. Isto não é comovente? Este tipo de análise esquizofrénica não é do mais comovente possível? A minha convicção é esta: por mais razão que Carrilho tenha, haverá gente que jamais lha reconhecerá de forma clara e objectiva. É vaidoso, é arrogante, é vaidoso, é arrogante, e pronto e daqui não sairemos. Inveja, meus caros, escreve-se de muitas maneiras. JPP, ao contrário de Marco Paulo, tem nesta matéria dois claros desamores. Isso deixa-o a braços com uma crise de identidade: não gosta da comunicação social que temos, nem gosta de Manuel Maria Carrilho. Resta saber de quem gostará ele menos.
1 Comments:
Completamente de acordo.
O Mário Crespo, um profissional de entoação pedante, um nítido aliado do mainstream conservador, que devia emagrecer uns quilos e fazer uns enxertos capilares (se fosse mulher já tinha sido despedido por falta de ginásio e regime dietético) só espingardiou o Carrilho com o "desaire eleitoral" e com as indecentes anedotas do bacalhau/Carmona e das sanitas da Ajuda. Só um Carrilho resistiria aquela saraivada ou melhor "crespada", sem descer de nível. Antes pelo contrário, encostou o espingardeiro a parede. Nepotistas como Pachecos e Marcelos, que se disfarçam de imparciais, sendo filiados onde se sabe e políticos de carreira,querem fazer a cabeça à malta.
INVEJA! INVEJA! INVEJA!
MACHISMO E PRECONCEITO em relação a Bárbara Guimarães. Mete nojo! E note-se a invejinha galinhenta, também da parte das mulheres -que em Portugal são exímias a esgadanhar-se). E a má vontade dos gays, porque ele não pertence ao clube.
Cá, não se pode ser bem- nascido,professor catedrático,-sobretudo dessa "inutilidade" que se chama Filosofia -argumentar bem,publicar livros, não ser gordo nem careca, já ter sido um bem sucedido ministro, e ter casado com uma bonita e competente profissional da TV.É injusto...Haja democracia nas prendas do destino...
Ainda hoje vi um programa indigente, um tal merdoso "Prazer dos Diabos" onde uma besta feia e grosseira comparava a Bárbara e o bébé a um certo ventríloquo com o pato Donaltim, de um programa da manhã da SIC.
Alguém nos poderá explicar esta hostilidade cavernícola?
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