Queda no Real
entre o real e o irreal
está a ambiguidade do imaginário
entre o real e o imaginário
está a ambiguidade dupla da invenção
entre o imaginário e o irreal
está a duplicidade ambígua da fantasia
entre o real e a invenção
está a ambiguidade tripla do rigoroso
entre o irreal e a fantasia
está a triplicidade bi-ambígua do sonho
entre o rigoroso e o real
está a quádrupla ambiguidade da ciência
entre o sonho e o irreal
está a quíntupla multi-ambiguidade da alucinação
entre a ciência e a alucinação
está a exponencial simplicidade
da dupla real e irreal
em gravidade zero
está a ambiguidade do imaginário
entre o real e o imaginário
está a ambiguidade dupla da invenção
entre o imaginário e o irreal
está a duplicidade ambígua da fantasia
entre o real e a invenção
está a ambiguidade tripla do rigoroso
entre o irreal e a fantasia
está a triplicidade bi-ambígua do sonho
entre o rigoroso e o real
está a quádrupla ambiguidade da ciência
entre o sonho e o irreal
está a quíntupla multi-ambiguidade da alucinação
entre a ciência e a alucinação
está a exponencial simplicidade
da dupla real e irreal
em gravidade zero
E. M. de Melo e Castro nasceu na Covilhã em 1932. Poeta, crítico e ensaísta, frequentou a Faculdade de Medicina de Lisboa mas veio a formar-se em Engenharia Têxtil em Bradford (Inglaterra). Doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo (1998), ministrou no Brasil diversos cursos de Literatura Portuguesa. Introdutor, com outros autores, do "experimentalismo poético" em Portugal, tem sido um dos seus mais destacados teóricos. Publicou, em 1952, Sismo, vindo a destacar-se dez anos mais tarde com Ideogramas. Foi organizador do segundo caderno de Poesia Experimental e de outras publicações de carácter vanguardista como Hidra e Operação I. A Melo e Castro se deve também a organização de várias antologias de poesia e conto, assim como de programas radiofónicos de Poesia.
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