Apenas no amor o ser e o ter se encontram. Uma pessoa está perdida quando sente que não tem amor para dar. Quem não tem amor para dar já não tem nada, já não é. Ter amor para dar é ser, não o ter é não ser.
Já não sou se deixei de estar, a transitoriedade do ser (fluxo) inicia-se quando deixámos de estar (marco). Um grande abraço (pressinto a necessidade de reforço adjectival),
Curioso, meu caro Fernando. Quando li o curto e estimulante ensaio do Henrique acometeu-se de mim o veemente impulso de divagar, digno de um intrépido complicador – tem sido assim o meu ser –, supostamente introduzindo uma nova variável – dicotómica: estar ou não estar –, massacrando-me as significações inglesa, francesa e italiana de “to be”, “être” e “essere”, respectivamente. Defini então “ser” como o continuum e “estar” como momentum no seu sentido mais restrito dada a sua polissemia. Mas estou como tu dizes Henrique, isto é outra coisa. E Fernando, estas libertinagens linguísticas também se me acirram com a madrugada. Um abraço aos dois, André
7 Comments:
ter ou não ter, eis a questão...
um slogan à altura da sociedade de consumo ;)
Um mais imediato: estar
Já não sou se deixei de estar, a transitoriedade do ser (fluxo) inicia-se quando deixámos de estar (marco).
Um grande abraço (pressinto a necessidade de reforço adjectival),
André
Grande slogan, Fernando.
AMC, essa é outra questão - deveras interessante, como é óbvio.
AMC, não tenho assim tanta certeza... Estar é ser num dado momento. Deixei de estar mas continuo a ser. E sou mesmo que não esteja.
Veio-me agora à cabeça que isto noutras línguas é mais complicado. Em francês e inglês, por exemplo, só há um verbo para os nossos ser e estar.
Traduzir para inglês "sou mesmo que não esteja", uma frase que faz sentido para nós, resultará em algo fantástico como "I am even if I am not".
Vem-me cada merda à cabeça de madrugada!...
Curioso, meu caro Fernando. Quando li o curto e estimulante ensaio do Henrique acometeu-se de mim o veemente impulso de divagar, digno de um intrépido complicador – tem sido assim o meu ser –, supostamente introduzindo uma nova variável – dicotómica: estar ou não estar –, massacrando-me as significações inglesa, francesa e italiana de “to be”, “être” e “essere”, respectivamente.
Defini então “ser” como o continuum e “estar” como momentum no seu sentido mais restrito dada a sua polissemia.
Mas estou como tu dizes Henrique, isto é outra coisa. E Fernando, estas libertinagens linguísticas também se me acirram com a madrugada.
Um abraço aos dois,
André
Apenas amor encontram.
pessoa não tem amor para dar.
Quem não tem amor não é.
Ter amor
Tengas por tí,
... quieres !
deshazte
de
tu
vacío
y
liberate.
Coloquei esta reflexão na "minha" reciclagem do mês.
Está lá com o link para aqui. Espero que não te importes. Amei-a.
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