1.2.07

Os caminhos da provocação

Coisas que nunca mudam

Ainda não passaram 20 anos sobre a condenação à morte do escritor inglês Salman Rushdie, proferida pelo ayatollah Khomeiny após a publicação do romance Versículos Satânicos. Os 20 anos que ainda não passaram devem ter sido, para Rushdie, uma eternidade. Pelo mesmo caminho segue o recentemente nobelizado Orhan Pamuk, também com a cabeça a prémio desde que resolveu não deixar cair em esquecimento algumas atrocidades cometidas pelas autoridades turcas. Filipe Guerra chamou-nos a atenção para este post, publicado hoje no weblog La Republique des Livres. Cito a parte final: «Depuis le récent asassinat du journaliste Hrant Dink à Istanbul, le romancier de Mon nom est rouge sait qu’il est dans la ligne de mire. Leur point commun : l’un et l’autre ont souvent pressé leurs gouvernants de reconnaître officiellement le génocide des Arméniens, ce qui leur a valu les insultes des milieux nationalistes et des procès des autorités».