TAMBÉM TENHO
Não sei por que deixei de ler A Montanha Mágica, um dos weblogs que mais lia quando cheguei à blogolândia. Regressei hoje àquele ar puro, através desta chamada de atenção no Linha dos Nodos. Em boa hora regressei:
Cartão continente
António Lobo Antunes diz "não tenho a menor dúvida de que não há, na língua portuguesa, quem me chegue aos calcanhares"; David Fonseca diz "cheguei a acreditar que era o maior"; José Saramago diz que não é vaidoso; o arquitecto que só não é nobel porque ainda não se decidiu a ser escreve, esta semana, degladiar-se; os adeptos do fcp com uma tranca nos olhos conseguem ver um argueiro nos olhos dos outros; na quadratura do círculo Jorge Coelho; aquilo que era vox populi chegou aos ouvidos de um filósofo mediático: Portugal precisa de uma nova República; o ministro do MAI a dizer que a Formação Cívica é muito importante para a mudança das mentalidades; um cineasta português a dizer que não há no mundo muitos actores como Nicolau Breyner, meia dúzia talvez; Rodrigo Guedes de Carvalho diz que a literatura não serve absolutamente para nada; Marcelo Rebelo de Sousa diz que o novo livro de Fátima Lopes merece um 19; lá fora passa um carro de altifalante instalado a debitar música popular portuguesa cujo coro é não há terra como a nossa.
6 Comments:
Pois...
o que vale é que passou o carro da música e explicou o mistério...
A frase de António Lobo Antunes - «não há, na língua portuguesa, quem me chegue aos calcanhares» - deixou-me uma dúvida: trata-se de uma pungente confissão de frustração erótica?
Curiosamente, ou não, já tinha pensado nisso. Boa.
O Nicolau Breyner é mesmo um dos maiores actores do mundo.
(sem ironia)
Eu deixei de ler porque não tinha o feed RSS activo :(. Já só leio os blogs no leitor, excepto quando comento (muito raro). Mas faço mal !
fernando, o mundo é muito grande.
mário, lá vens tu com conversa difícil. :)
Enviar um comentário
<< Home