Un en deux
Moi,
C'est toi;
Nous, c'est toi-moi;
NOUS DEUX c'est UNE fois;
Coeurs-de-nous, c'est, Dieu-Ciel en soi;
Si un jour, SEULE et SEUL... Enfer d'effroi!!!
Jamais! Elle est ma reine, et Moi je suis son roi.
Xavier Forneret nasceu em Beaune no dia 16 de Setembr0 de 1809. Conhecido por O Homem de Negro ou também por O Desconhecido do Romantismo, foi escritor e violonista. Personalidade controversa, sempre a atrair as atenções do público, serviu de inspiração a alguns surrealistas como Breton – que o incluiu na sua Antologia do Humor Negro -, depois de esquecido, durante anos, no limbo das suas extravagantes edições (impressão em caracteres enormes; espaços imoderadamente em branco; duas ou três linhas por página; texto só ao alto; a palavra FIM posta muito antes do livro terminar, seguindo-se um post-scriptum; poemas impressos a vermelho e títulos de género diferente; etc). Da mesma geração que Nerval, Xavier serviu-se da fortuna do seu pai para publicar as suas obras. Compôs dramas (L’Homme Noire, 1834), poesia (Vapeurs ni vers ni prose, 1836), aforismos e contos. Escreveu durante toda a sua vida, exilado do contacto humano e das suas origens burguesas, até ao dia da sua morte – 7 de Agosto de 1884.
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