Colaborações # 4
Passados todos estes anos, não me recordo de alguma vez ter perguntado ao Joaquim a data do seu nascimento. Se ele quiser, que a deixe aí na caixa de comentários. Sei que o conheço há muito, que foi por culpa sua que acordou em mim o interesse pelas artes plásticas. A ponto, imagine-se, de ter um dia pensado fazer carreira nesse campo. As artes, quando assim se impõem, não são de fazer carreira. Talvez por isso o Joaquim não tenha uma carreira. A sua biografia é marcada por uma inevitável inaptidão para os circuitos onde hoje se erigem artistas, mas não necessariamente a arte. A saber: os circuitos turísticos e mercantilistas do toma-lá-dá-cá que obrigam o artista, hoje em dia, a ser mais eficiente na tagarelice do que na (re)criação. O Joaquim, como qualquer artista que se preze, é inútil. E por tal paga o preço da ilustre irrelevância, do isolamento sem remédio. Digo artista, sem acrescentos ou temores, porque de plástico já há muitos no mundo actual. Bem-vindo ao Insónia, Joaquim. P.S.: Possuo algumas fotografias do Joaquim, que estou certo ele não me perdoaria se eu aqui as publicasse. Fica a sua assinatura. No futuro, creio, pouco mais ficará:
4 Comments:
8/1/72
:)
JR
Olá Joaquim, já somos dois das artes, que bom.
Maria João
Obrigada Maria João,
A PALAVRA também é o meu filme preferido
JR
isto tá muito divertido
é venias e
bacanal pictorico
e vinho
e tudo
é mesmo
que fixe
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