Conselho de mãe:
Não querias ser como o teu pai.
N.R.: A redacção resolveu publicar este poema por considerá-lo um exemplo perfeito de poesia tensa, concisa, densa, elíptica. É, sem dúvida, um exemplar perfeito de poesia hiperrealista, ainda que altíssimamente subjectiva. Note-se-lhe também a densidade imagética e a capacidade de risco, consolidada na exemplaridade de uma tensão extraordinariamente quotidiana. Este é, de facto, um poema-exemplo que traz à poesia o presente assim como o presente à poesia. Terei muito gosto em que tenham gosto neste poema.
3 Comments:
O presente é isto, a poesia é isto. Nem mais.
Alfinete, é o ser «não querias» que o torna elíptico
Fernando, as elipses são como os figos. Só os grandes é que lá chegam. ;-) (olha-me só a fina ironia!)
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