BATE, MAN!
Quando era pequeno o Batman era envergonhado e os colegas abusavam dele. Chegavam ao pé dele e diziam: bate-me uma!, e riam-se e liam um poema do Daniel Maia-Pinto Rodrigues sobre o John Batemuma ou lá quem era. Ele, como era um tipo normal, não gostava de ser humilhado, gozado, permanentemente abusado e jurou a si mesmo que um dia ainda haveria de fazer amor com um pinguim, deitado assim com a capa toda negra a descair para fora das suas costas e para cima da asa do pinguim. Claro que sofreu muito para lá chegar. Toda a gente sabe que a vida é um mar de escolhos e que o Pólo Nor…, Su…, enfim, o Pólo onde há pinguins ainda é longe para quem vai da américa e está habituado a um ambiente de fome, miséria e humilhações constantes (hum…). Batman não vacilou, porém. Chegado ao sítio dos pinguins, tratou rapidamente de se apaixonar pelo mais belo espécimen. No que foi correspondido. Depois voltou à américa, já de boda arranjada, e fez um filme sobre a vida de aventuras que teria levado se não se tivesse apaixonado e acometido de amor tão caseiro e eterno.
Rui Costa
3 Comments:
Ó Costa, não sabia que o Batman tinha barriga.
Maria João
não sabes o que é que acontece aos super-heróis depois de casarem? eu também não
Rui Costa
bebem muita cerveja.
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