1.10.06

House

Na novela Roque Santeiro havia um tal professor Astromar Junqueira que falava, falava, falava e ninguém entendia nada. Porém, todos lhe aplaudiam o discurso. Os portugueses são muito parecidos com as gentes de Asa Branca. Não admira pois que haja para aí tanto telespectador a apreciar a série do Dr. Gregory House, já que metade dos diálogos são, pura e simplesmente, imperceptíveis.

10 Comments:

At 7:28 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Assino em baixo,
com todos os sorrisos.

 
At 11:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

bom, bom, seria ver o dr house transformado em lobisomem, fazendo jus ao seu alterego da rede globo. nesse caso continuaria a usar a canadiana?

 
At 12:21 da manhã, Blogger Unknown said...

Lembra-me uma história que ouvia desde pequena a minha mãe contar. Estava o "povo" reunido para ouvir um discurso de um "poderoso" lá da terra (isto antes do 25 de Abril, lá nas nossas queridas 'berças' - mas pelos vistos, podia ser já depois...) Pois então, o homem falou, discursou, e o povo aplaudiu. Uma velhota meia surda no fim pergunta ao seu vizinho: Então o que é que ele disse?
Resposta do vizinho: - Ãh isso não sei! mas que lá falou muito bem, lá isso falou!

Pois é... vira-se o disco e toca-se o mesmo.

 
At 12:54 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Não me parece que o conhecimento técnico seja fundamental para se entender os diálogos.....as traduções, essas sim, são confusas.
Se não lhes ligarem acredito que será mais fácil entender, talvez......quem sabe....

 
At 10:55 da manhã, Blogger manuel a. domingos said...

o dr. house é uma boa série

 
At 12:27 da tarde, Blogger Carla de Elsinore said...

ó meu amigo, não posso desta vez concordar consigo. o que menos interessa no dr. house são os diálogos/discussões técnicas que, obviamente, me ultrapassam. o que interessa no dr. house é a condição humana. a p* da condição humana.

 
At 1:16 da tarde, Blogger hmbf said...

Carla, eu disse o contrário?

 
At 3:27 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A verdade é que… eu tento sempre não perder um episódio. Explico-me: gosto de embasbacar frente ao ecrã, a “ouver” coisas que me fazem tanto sentido quanto, enfim, a minha própria existência (para quem não saiba, ela não me faz mesmo sentido algum). É isto que acontece, uma identificação com o incompreensível. No fundo, sinto-me cada vez mais um diálogo do Dr. House.
nuca vi a serie mas formulaste-me quanto ao eixo do mal.
;)

 
At 5:52 da tarde, Blogger hmbf said...

Coisinho, aí já não me esforço tanto por não perder um episódio. :)

 
At 10:22 da manhã, Blogger Amélia said...

Obs: ando um tanto a leste da TV e por isso não falo da série...vou tentar ver ou ouver, como diz o Henrique.Em todo o caso, aqui vai:
__________

Teria interesse voltar a ler o texto sobre o Conselheiro Pacheco, de Eça de Queirós.Pacheco nunca dizia nada.Limitava-se a franzir a testa nos diversos sítios, nomeadamente no parlamento.Era tido como um «imenso talento».Quando morreu, jornais e políticos todos lamentaram a perda do «talento» do Pacheco. Interrogado sobre o assunto, a viúva limitou-se a erguer«num mudo espanto,os olhos que conservara baixos - e um fugidio, triste, quse apiedado sorriso arregaçoulhe os cantos da boca pálida...».Só ela não parecia ter-se apercebido do «imenso talento do Pacheco»...
Vem na Correspondência de Fradique Mendes e é a Carta VIII-Ao Sr.E.Mollinet

 

Enviar um comentário

<< Home