20.11.06

MENOS QUE POESIA

Temos tudo. Dias que
quase nos merecem, risos ou
as nuvens que voam. Coração
(coroado) a incerta desgraça, mais ou
mais ou menos lêveda, mais ou
menos passageira. Os cimos.

Puxadores de portas lembram-nos
a importância das passagens.
Dormimos. O sono venceu as
saudades, quase sinto vergonha; e
sonho-me espiral em demonstração
de esforço teorema compensando o
mal.

Falta-me um corpo para
saber que existo. Por isso escrevo,
mentindo sempre tanto. E sei a
ponta dos teus dedos. É tão pouco
para um poema, não é?

Rui Costa

4 Comments:

At 12:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Adorei o novo visual do seu blog,
ficou mais clean, e adoro o conteúdo, coisa rara, fatos raros que são a valorização das palavras.

 
At 6:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

resta perceber o que sonha esse que dorme um sono tão tão que ilibe o criminoso ou a testemunha pois não pode ser sempre vítima

o que nos falta se nos falta é porque ainda não é o tempo
para ser o tempo é necessário conhecermo-nos a nós próprios bem
só assim p+rescindiremos dos sonos que mais nao sáo do que o aburguesamwento do mito de Sísifo
mas se calhar há quem não saiba mais do que dormir
o que também não é assim tão mau

 
At 7:07 da tarde, Blogger MJLF said...

pouco, mas é um bom poema.
Maria João

 
At 8:09 da tarde, Blogger margarete said...

não sei se o leia com serenidade ou com raiva

 

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