REPARE
Há muita e boa matéria para os Gato Fedorento na entrevista de ontem ao sô Primeiro-Ministro. O momento mais ridículo da noite foi quando a jornalista de serviço, Maria Flôr Pedroso (suponho que com chapéuzinho no o de flor), perguntou ao Primeiro-Ministro se ele frequentava as aulas quando era aluno. Eu, confesso, desatei a ri. Este interesse todo na assiduidade do Primeiro-Ministro lembrou-me os nada saudosos tempos de estudante, aluno que fui de muitas faltas e frequência a custo. Depois daquela pergunta só isto me interessava: levantava o Primiero-Ministro o dedinho ao ar antes de colocar questões aos senhores professores doctores que lhe ministraram as cadeiras? Era pontual ou chegava atrasado às aulas? Batia à porta antes de entrar? Fez parte da tuna? Alguma vez se esqueceu do manual em casa? E às quintas-feiras, ia para os copos com os colegas de curso ou armava-se em intelectual betinho e ficava em casa? Saltou, como qualquer outro aluno universitário, ao som de Quim Barreiros na queima das fitas? Cabulou?
11 Comments:
e por que é que ele só apresentou as provas do seu precurso académico superior?? em que circunstâncias completou o ensino básico (4ª classe)?? e o ensino secundário?? e a carta de condução?? e tem o boletim de vacinas em dia?? e será que não tem contas por pagar na mercearia??
as omissões só levantam ainda mais dúvidas
bem visto...
Isto anda tudo doido! A foto não é do Socrates estudante, eu lembro-me que ele tinha outro corte de cabelo e usava umas gravatas bem foleiras quando emerguiu na politica. Depois tornou-se ministro, deixou de ser ministro, ficou com um ar fashion e passou a ir ao telejornal de casaco de cabedal e blusa preta. Agora anda com um ar Armani - porra pá, ele é um duro que veio da montanha e a sua história já foi escrita pelo Camilo Castelo Branco, intitula-se " A queda de um Anjo". Em " A Capital" do Eça de Queiroz também se pode entender parte do fenómeno, se bem que lá o contexto não é a politica, tem mais a ver com os meandros culturais. Os politicos portugueses são assim, as história repetem-se e são quase sempre as mesmas, mas tenho esperança que o país se altere devido à emigração que estamos a ter actualmente - da Europa de leste e não só. Os portugueses sempre foram bons a misturar-se com culturas diferentes e as novas gerações serão um interessante cocktail de portugueses com africanos, chineses, ucranianos, alemães, ingleses, luxamburgues, indianos, sul-americanos etc..., acredito que só assim isto se poderá renovar para melhor - não sei se a minha actual geração ainda irá viver isso, mas tenho alguma fé, sobretudo que isto mude em matéria de custumes e que assim a classe politica deixe de ser tão corrupta.
Maria João
às aulas da manhã então...
maria joão, não se nota pelo carro que a foto é de quando ele era estudante? aquilo é o típico carro do académico tuga!
cj, o gajo faltava sempre às aulas da manhã! disso lembro-me eu, que morava perto da UI e nunca o via por lá quando chegava do bairro alto :)
Tens razão, Henrique, não reparei no promenor do carro - como sabes eu nem carta de condução tenho e não me entendo bem com máquinas, sou uma absurda trapalhona absoleta. Bom, ele está com um ar jovem, apesar dos grisalhos, num carro descapotavel e estiloso, tens razão, é um certo tuguismo académico - quando ele tinha outro corte de cabelo corresponde à sua experiencia academica em Coimbra, um clássico, ainda não estava na capital, as gravatas às riscas, era muito pouco polido nessa altura.
Maria João
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alice, não era preciso apagar. o que não falta para aqui é gralhas. todas as correcções são muito bem vindas.
No meu tempo de universitário - e não me chamem dr que nem acabei a licenciatura :) - eu e a malta da residência universitária frequentavamos o Rodas, um restaurante em frente da sede do PS, onde viamos o cidadão José Socrates. Um dia destes volto lá para perguntar se alguma vez ele não pagou o frango assado!
Eduardo, nós estamos na brincadeira. Eu acredito que o Socrates deve ter pago sempre o frango assado, que até já foi um tipo honesto, mas a publicação da sua biografia no jornal foi muito má ideia. Porque aquilo era uma vaidoseira e foi por aí que lhe pegaram, porque os politicos são profissionais da mentira, de tal forma que acabam por acreditar nas suas mentiras com muita convicção e isso feito com vaidade é estupidez.
Maria João
etanol, eu tb estou na brincadeira(ou estava, pensava eu) :)
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