Ai! É exactamente assim, "Senhora Dona Rute". Até senti um arrepio... :)
Só por causa disso, levas com uma tradução feita às três pancadas (Se alguém a quiser corrigir, faça o favor. O original está aqui: http://www.mennaelfyn.co.uk/pages/poems/songof.htm)
Canção de uma pessoa sem voz para a British Telecom
Ga’ i rif yng Nghaerdydd , os gwelwch…’
‘Fale mais alto!’
‘GA I RIF YNG NGHAER-‘
‘Fale mais alto – tem que falar mais alto”.
‘Fale mais alto’ é, claro está A ordem para falar inglês. Eu condeno-me a uma vida De frases que não fazem sentido. Sem pronúncia, sem proclamação, Entoação. Estou infectada Pelo mutismo. Nem posso satirizar, Cantar afinada; muito pouco posso Entoar. As minhas orações de graças Não são música nem balbucios. Não sou ouvida na Oração da Noite Nem nas Manhãs triunfais, Nem sou a voz na bronquite Que apesar de rouca é vibrante.
Um impedimento, então? Não. Nem língua inchada, Nem como os meus pais tenho compulsão para agradar. E se eu não tenho discurso Que dizer da fluência do meu povo? Somos mudos, Trapistas, Conspirados numa esquina. A linguagem usurpadora penetra No mais profundo do nosso ser. Um ministro da escuridão a cujo passo A nossa civilização deve ceder terreno. Da segurança da minha televisão Vejo nações impelidas para um buraco, Nada possuindo que não a sua expropriação, Abafos sobre as suas bocas, O seu ofício cativo sob recolher obrigatório. Há uma injunção contra o seu discurso, E percebo que é Y GYMMRAEG que partilhamos.
Assim quando me voltarem a ordenar Que ‘fale mais alto’ Deferindo a cortesia Que é nossa convenção, Com igual cortesia eu pedirei ao operador Que “fale mais baixo”; E como “sutiãs sonoros” Insinuarei a superfluidade do arame farpado, Uma vez que a nossa linguagem tem artigos de berilo. Cantarei e estabelecerei contacto Em cynghanedd, como as pequenas nações fazem, Um povo em contraponto Ao leitmotiv, embora A sua tendência seja dominante, Acabando sempre na mesma Monotonia obstinada Com o mesmo interesse apaixonado Embora mortalmente silenciada a nossa métrica.
2 Comments:
Ai! É exactamente assim, "Senhora Dona Rute". Até senti um arrepio... :)
Só por causa disso, levas com uma tradução feita às três pancadas (Se alguém a quiser corrigir, faça o favor. O original está aqui: http://www.mennaelfyn.co.uk/pages/poems/songof.htm)
Canção de uma pessoa sem voz para a British Telecom
Ga’ i rif yng Nghaerdydd , os gwelwch…’
‘Fale mais alto!’
‘GA I RIF YNG NGHAER-‘
‘Fale mais alto – tem que falar mais alto”.
‘Fale mais alto’ é, claro está
A ordem para falar inglês.
Eu condeno-me a uma vida
De frases que não fazem sentido.
Sem pronúncia, sem proclamação,
Entoação. Estou infectada
Pelo mutismo. Nem posso satirizar,
Cantar afinada; muito pouco posso
Entoar. As minhas orações de graças
Não são música nem balbucios.
Não sou ouvida na Oração da Noite
Nem nas Manhãs triunfais,
Nem sou a voz na bronquite
Que apesar de rouca é vibrante.
Um impedimento, então? Não. Nem língua inchada,
Nem como os meus pais tenho compulsão para agradar.
E se eu não tenho discurso
Que dizer da fluência do meu povo?
Somos mudos, Trapistas,
Conspirados numa esquina.
A linguagem usurpadora penetra
No mais profundo do nosso ser.
Um ministro da escuridão a cujo passo
A nossa civilização deve ceder terreno.
Da segurança da minha televisão
Vejo nações impelidas para um buraco,
Nada possuindo que não a sua expropriação,
Abafos sobre as suas bocas,
O seu ofício cativo sob recolher obrigatório.
Há uma injunção contra o seu discurso,
E percebo que é Y GYMMRAEG que partilhamos.
Assim quando me voltarem a ordenar
Que ‘fale mais alto’
Deferindo a cortesia
Que é nossa convenção,
Com igual cortesia eu pedirei ao operador
Que “fale mais baixo”;
E como “sutiãs sonoros”
Insinuarei a superfluidade do arame farpado,
Uma vez que a nossa linguagem tem artigos de berilo.
Cantarei e estabelecerei contacto
Em cynghanedd, como as pequenas nações fazem,
Um povo em contraponto
Ao leitmotiv, embora
A sua tendência seja dominante,
Acabando sempre na mesma
Monotonia obstinada
Com o mesmo interesse apaixonado
Embora mortalmente silenciada a nossa métrica.
‘A nawr a ga i-
y rhif yna yng Nghaerdydd’.
Ah, ah, ah... Excelente!
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