20.1.08

DIZEM QUE É AMIGO DO SEU AMIGO #2


Paulo Teixeira Pinto nasceu em Angola em 1960. Em 1983 concluiu Licenciatura em Direito, pela Universidade de Lisboa. Foi docente nas Faculdades de Letras e de Direito da Universidade de Lisboa e no Departamento de Direito da Universidade Livre. Entre 1991 e 1995 foi membro do XII Governo Constitucional, presidido pelo Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, tendo desempenhado funções de Subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e de Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Em 1995 é admitido nos quadros do Banco Comercial Português, sendo o responsável pela Assessoria Jurídica do Centro Corporativo. Foi nomeado Director-Geral e Secretário da Sociedade Banco Comercial Português, chegando a Secretário - Geral da Fundação Millennium BCP em 2004. Entre 2005 e 2007 foi o Presidente do Conselho de Administração Executivo do Millennium BCP. Largou o cargo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros (35 mil euros por mês, 14 meses por ano). Passou à situação de reforma em função de relatório de junta médica. Parabéns Portugal.

5 Comments:

At 3:23 da tarde, Blogger manuel a. domingos said...

e o que fazemos todos? NADA. andamos para aí a dizer que isto está muito mal e coisa e tal e toca de passar a perna ao vizinho e a tua galinha é maior que a minha e merda para o Benfica que não joga nada e é mais um campeonato que vai com o caraças mas o que ainda nos salva é Fátima mais a Nossa Senhora que está aí para nos safar das enrascadelas e outras coisas menos boas e até más não esquecendo a Mariza Fadista que canta muito bem e eu gosto muito apesar de não entender nada daquilo que ela diz

 
At 6:02 da tarde, Blogger João Miguel Almeida said...

Só para acrescentar um pormenor: Paulo Teixeira-Pinto publicou um estudo sobre D.Sebastião em que procurou reabilitar «o Desejado» das críticas que o davam como um jovem imaturo e louco.

 
At 10:49 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Já tinha consideração pelo Amigo Pinto, deixem que o trate assim, mesmo sem saber quem era e sem nunca ter ouvido falar dele (é instintiva em mim esta ternura pelos gestores, ainda que não saiba quem são)mas agora que sei que é tão prendado ainda gosto mais.
Ainda por cima um adepto, se assim se pode dizer, do nosso Grande Rei Sabastião, que nos ofereceu o Mito, esse Nada que é Tudo na expressão do Pessoa himself!
A verdade impôe-se: são todos bons rapazes!
Viva Portugal.

 
At 3:03 da manhã, Blogger Unknown said...

sendo o Millennium BCP uma instituição privada NADA podemos e deveremos fazer, podemos isso sim criticar as mesmas vergonhas que se passam na CGD. a mim como cliente do Millennium BCP apenas resta-me retirar de lá o meu dinheiro e colocá-lo noutra instituição bancária, dado que o Estado obriga-nos a ter um BI, um NIF e um NIB.

Jorge GP

 
At 3:17 da tarde, Blogger Alvaro said...

Caro Jorge, eu atrevia-me a discordar desse fazer NADA. Devemos pelo menos questionar este paraíso capitalista que permite tais atrocidades. O homem até pode ser o Midas, mas receber 10 milhões, e mais uns trocos até ao fim da vida, num país em que o ordenado médio andará entre as 20 e as 200 vezes menos que o ordenado de um gestor “de topo”, onde diariamente nos acenam com uma crise que teima em passar e com a falta de produtividade, mas os lucros continuam a crescer – tanto que até dão para ir pagando os tais 10 milhões, e mais uns trocos até ao fim da vida, e ordenados entre 20 a 200 vezes superiores para os gestores “de topo” em comparação com o trabalhador “médio” –, é obsceno, se não criminoso. É caso para perguntar também: se os nossos gestores “de topo” são assim tão bons, por que é que não põem esta merda a funcionar para todos e não só para alguns? Um gajo que ganha tanto dinheiro deve ter arte para endireitar isto, não? O quê? Se isto se endireitasse os lucros deixavam de permitir pagar os tais 10 milhões, e mais uns trocos até ao fim da vida, e ordenados entre 20 a 200 vezes superiores para os gestores “de topo” em comparação com o trabalhador “médio”? A sério?

 

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