A SEMANA BRUTAL
A brutal semana que passou ficará brutalmente marcada por um bestial vídeo onde se mostra a brutalidade a que este país pode chegar quando as novas tecnologias nos mostram em bruto a bestialidade da vida: professoras brutalizadas por alunas histéricas, alunos brutos brutificados por professoras incompetentes, incompetências brutais brutalizando os olhos de quem viu, vê e verá, à sua volta, todo o tipo de selvajarias acontecerem ao vivo e ao morto na TV, no You Tube ou por aí além. Uma guerra selvagem comemorou cinco anos de fereza e um blogger bravio foi multado por ter brutificado o bom-nome dos palhaços e um outro ferino blogger foi brutalmente nomeado para dar conta das bravias salas da santa madre igreja do cinema em Portugal. País que rima com brutal, dê por onde der. Julgo que devemos solidarizar-nos com todos os embrutecidos deste mundo, incluindo, e desde logo, os brutos, pois como diria o terrível poeta, fosse vivo, é castigo do vício o próprio vício, tal como é castigo dos brutos a própria brutalidade. O post da semana não podia deixar escapar esta brava realidade. Por isso, o post da semana não é um dia do pai, não é um dia da primavera, não é um dia da poesia. É Uns têm, outros não (cataratas, claro).
Cito: Basta ver como a professora (a adulta e a profissional que tem de garantir o normal funcionamento das aulas) lida com o problema para perceber que estamos perante alguém sem preparação para cumprir as suas funções.
Comento: Se bem sei, trata-se de uma professora no topo da carreira. Percebermos agora que não tem preparação para cumprir as suas funções é, no mínimo, brutal.
Cito: Ser professor é difícil. Recebem-se na sala de aulas todos as falhas familiares, todas as falhas sociais, todas as falhas do sistema. E no fim, o mais provável é ser-se maltratado por quem falha em casa, por quem falha na sociedade, por quem falha no sistema. Mas é esta a profissão que se escolheu e todas as profissões têm partes difíceis.
Comento e pergunto: Nem todas. Mas quantos professores no activo terão, de facto, escolhido ser professores? Quantos não serão, digamos assim, resultado das falhas do sistema?
Cito: Um professor tem de saber o que ensina, tem de saber falar, tem de saber captar a atenção de uma plateia desatenta, tem de saber gerir a sua autoridade, tem de saber avaliar, tem de saber entusiasmar e ainda tem de gostar do que faz.
Acrescento: Um professor também tem de saber passar a ferro, dançar valsa, jogar boxe, domar felinos de grande porte, escolher pomadas consoante as feridas, fazer de palhaço nas horas vagas, afagar consciências, massajar frustrações. E, se tiver família: ser bom filho, bom pai ou boa mãe, conforme o género. Deve também, tanto quanto for necessário, saber preencher um caderno de recibos verdes.
Cito: Basta ver como a professora (a adulta e a profissional que tem de garantir o normal funcionamento das aulas) lida com o problema para perceber que estamos perante alguém sem preparação para cumprir as suas funções.
Comento: Se bem sei, trata-se de uma professora no topo da carreira. Percebermos agora que não tem preparação para cumprir as suas funções é, no mínimo, brutal.
Cito: Ser professor é difícil. Recebem-se na sala de aulas todos as falhas familiares, todas as falhas sociais, todas as falhas do sistema. E no fim, o mais provável é ser-se maltratado por quem falha em casa, por quem falha na sociedade, por quem falha no sistema. Mas é esta a profissão que se escolheu e todas as profissões têm partes difíceis.
Comento e pergunto: Nem todas. Mas quantos professores no activo terão, de facto, escolhido ser professores? Quantos não serão, digamos assim, resultado das falhas do sistema?
Cito: Um professor tem de saber o que ensina, tem de saber falar, tem de saber captar a atenção de uma plateia desatenta, tem de saber gerir a sua autoridade, tem de saber avaliar, tem de saber entusiasmar e ainda tem de gostar do que faz.
Acrescento: Um professor também tem de saber passar a ferro, dançar valsa, jogar boxe, domar felinos de grande porte, escolher pomadas consoante as feridas, fazer de palhaço nas horas vagas, afagar consciências, massajar frustrações. E, se tiver família: ser bom filho, bom pai ou boa mãe, conforme o género. Deve também, tanto quanto for necessário, saber preencher um caderno de recibos verdes.
6 Comments:
A sua profissão deve ser comentador de bancada. Não entre por seara que não conhece só estraga e o resultado é nulo
Caro anónimo, agradecendo a sua sugestão, que terei em boa conta, informo-o de que, profissionalmente, sou professor de Filosofia há 11 anos, actividade que exerço a espaços por força de circunstâncias diversas. Também já passei recibos ou declarei rendimentos como formador, explicador, operador de telemarketing, redactor e escritor. Noutros tempos, fui 3.º caixeiro numa livraria. Em todas as ocasiões, para o bem e para o mal, dei o nome e a cara pelo que disse, escrevi ou fiz, algo que não lhe exijo para que você possa exercer, livre e anonimamente, a sua nobre qualidade de comentador de posts.
de bancada?
não será uma cadeira ou até em pé, cada um comenta como quer não, é preciso lata
Gostei do texto.
Leio muitas caixas de comentários, mas...raramente me apetece 'entrar', a não ser que me façam passar dos carretos, o q em geral é conseguido via comentários estúpidos!
Meu caro 'hmbf', para certos 'comentaristas' a melhor resposta é, mesmo, o desprezo...a indiferença duma não-resposta!, embora reconheça q por vezes ñ dá para passar e ñ dar um 'tabefezinho'...;-)
BEM, A Santa Sé, para além dos pastorinhos vai ter que canonizar uma catrefada de Tugas!
São todos muita Bons! Eh eh eh eh parecem aquelas gajas que se armam e dizem " se o meu marido me bate-se, não sei o que lhe faria" Eh ehe eh e fartam-se de levar na tromba ... só que nunca foram filmadas...
Já agora desde quando éque naquele vídeo se viu o anafabetismo da "Stor" ou a sua Incompetência!!!?
A MERDA TODA ESTÁ A FAZER A SOCIADADEZINHOCA FEDURENTA PORTUGUESAQUE ACHA QUE O MELHOR MANEIRA É VARRER O LIXO PARA DEBAIXO DO TAPETE!
mUITO UMBIGO ANDA POR AQUI AOS PULOS!
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