Ele leva a cidade para casa.
Entra na sala e aí permanece
como se estivesse no meio de uma praça.
Nem o rumor frágil
nem a essência imperdoável
o fazem desistir do falso cenário.
Evita os objectos amados
e sobre a sua cidade se movimenta
tão subtil e intermitente
recolhendo no corpo os sinais
de uma cumplicidade insubmissa.
Entra na sala e aí permanece
como se estivesse no meio de uma praça.
Nem o rumor frágil
nem a essência imperdoável
o fazem desistir do falso cenário.
Evita os objectos amados
e sobre a sua cidade se movimenta
tão subtil e intermitente
recolhendo no corpo os sinais
de uma cumplicidade insubmissa.
Fernando Esteves Pinto nasceu em Cascais em 1961. Vive em Olhão desde os 20 anos. Colaborou no "DN Jovem" e no "Jornal de Letras". Em 1990 recebeu o Prémio Inasset Revelação de Poesia do Centro Nacional de Cultura. É publicado em Espanha por revistas literárias e editores independentes. Em 1998 obteve uma bolsa de criação literária pelo Ministério da Cultura / Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Publicou Na Escrita e No Rosto, Siete Planos Coreográficos (edição bilingue, Huelva), Ensaio Entre Portas, Conversas Terminais (2000) e Sexo entre mentiras (2005). É autor do weblog Escrita Ibérica. »
3 Comments:
olá . respondendo ao teu comentario eu nasci em s.domingos de rana ,cascais e depois ainda fui morar para sintra e com 7 anos vim morar no algarve e moro entre faro e olhão. não sei escrever ,so escrevo o k me vêm á cabeça. bjo. carla granja.
ola tio fernando ou primo como queras pois o orgulho e o mesmo es demais a escrever so espero ter acesso a mais
Beijos
Fatima Augusto
tem algumas coisas boas na poesia este esteves pinto. tentou escrever romances mas mt inconsistentes
Enviar um comentário
<< Home