A saga contínua… (sic)
Eu sei, o assunto já tresanda. Ainda assim, arrisco deixar aqui ligações para “um debate ameno” que vai ocorrendo em águas blogolândicas. Os intervenientes são João Morgado Fernandes, João Villalobos e Daniel Melo. Este último, se não me engano, é o mesmo que aquando da "polémica das toupeiras” comentou no Insónia: «Subscrevo o essencial dos comentários do J. P. George sobre o favoritismo na crítica literária lusa (ter sido o DN a servir de pretexto, existindo o suplemento floral do Público e outros há séculos, foi um bocado injusto, embora aquele tenha dado o flanco). Nem tudo estará completamente certo (é possível criticar/ recensear amigos ou conhecidos mantendo imparcialidade, claro); porém, num meio com espaço draconianamente limitado e essencialmente público como o jornalístico, há que ser selectivo e imparcial. A propósito, já repararam no espacinho destinado ao ensaio e às ciências sociais na imprensa lusa? Se formos por aí, ui... Claro que ser o JPP a vir a terreiro (bem criticado pelo Pedro Mexia, em «Gu gu»), o intelectual orgânico do centrão/ direita/ do que está a dar, o polícia-sinaleiro dos media (que quanto mais lhes bate mais eles gostam dele), o intelectual do (novo) regime, enfim... Em suma, é o que há na chafarica. Alternativa: El Pais (em linha, à borlix!), The Guardian, etc.. E a Internet, claro!» E acrescentou: «O cerne da polémica é o contexto da escolha que se faz na divulgação cultural, o que se revela e o que se omite e suas implicações. Neste particular, o ensaio/ reflexão científica em Portugal é um enteado desgraçado, onde só cabem os textos de uns poucos budas e pseudo-ensaios de vips, que todos correm a opinar, salivando de contentamento parolo por irem atrás da carruagem. Também poderia falar no teatro, dentro da ficção. No meio cultural luso vivemos ainda em sociedade de corte semi-feudal, em sistema de coutadas, donde se sai de vez em quando para ir ao beija-mão nos palácios reais ou de fidalgos amigos.» É claro e óbvio que já nada disto é sobre crítica literária. Daí o regabofe.
4 Comments:
McCarthysmo oposto de McGurk e aramesco como McGaiver. Quando penso quantos comem pescadinhas-de-rabo-naboca no restaurante enganado... realmente, num pais em que uma minoria suja as mãos sem exemplo seguido, inventam-se razãos sem lógica para justificar o nada.
Dante não brincava quando lhes chamou circulos.
O McGyver era fixe, mas eu sempre preferi a Missão Impossível.
Sim, tudo indica que sim...
Vs são miúdos. Nem sabem o que era a série "Pesquisa" - e ajudaria!
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