com a morte às costas
partimos à bolina
tropeçando em cada esquina
avolumando nosso fardo
de memória em memória
como de mar em mar
iremos construir o mundo
e as fronteiras acabam
onde a morte começa
partimos à bolina
tropeçando em cada esquina
avolumando nosso fardo
de memória em memória
como de mar em mar
iremos construir o mundo
e as fronteiras acabam
onde a morte começa
Paulo Moreiras nasceu em 1969, em Lourenço Marques, actual Maputo, Moçambique. Veio para Portugal em 1974, tendo arribado nas encostas do Douro, entre Resende e Cinfães. Seguiu-se uma prolongada estada no Laranjeiro, Almada, onde viveu até 1998. Vive actualmente na freguesia de Meirinhas, no concelho de Pombal. Além de vários livros artesanais, sobretudo de poemas, destacam-se na sua obra os livros Elogio da Ginja (ensaio), A Demanda de D. Fuas Bragatela (romance) e Do Obscuro Ofício (poesia). »
4 Comments:
:)Reencontrei este ano o Paulo, num almoço de comemoração do aniversário da Escola Secundária do Feijó -Almada- e soube/li os seus poemas.Fico contente por a sua veia de escritor ter desabrochado com esplendor e encontrá-lo no Insónia!
PB
será?
O Paulo e' natural da minha naturalidade, so por isso tem todo o meu carinho ... mas so isso, nao conheco a obra... mas desconfio pelas breves linhas que li ... nao quero desenvolver, posso deixar um BOA PAULINHO.
Um dia o Paulo enviou-me um mail a dizer que tinha o meu primeiro livro de poemas (edição de autor de 1996), que lhe foi cair às mãos nem se sabe como. Falámos várias vezes e senti-me impelido a ler o D. Fuas. É um dos romances nacionais que mais vezes enumero como favorito e lamento que não tenha sido mais divulgado pela T&D.
Gostei também da sua clarividente entrevista com a Bárbara Guimarães.
Um abraço amigo!
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