Teorias da Conspiração
A tese, a antítese e a síntese: «Surpreende-me ver gente tão proclamadamente independente, tão habitualmente interrogativa, tão intransigentemente crítica, a despachar por entre dois esgares sardónicos a chamada "teoria da conspiração" quanto ao atentado do 11 de Setembro. Claro que dói remexer em verdades cómodas. Durante a década de 80, havia uns "lunáticos" que asseveravam que Sá Carneiro tinha sido vítima de um atentado. Mais de vinte anos passados, não se sabe ainda exactamente o que aconteceu, mas já ninguém é lunático, nem anti-comunista primário, por ter essa opinião.» PC, de Pedro Caeiro.
Adenda (um comentário de jorro): É preciso não confundir as coisas. Não embarcar em "teorias da conspiração" com a facilidade com que alguns embarcam em "versões oficiais", não nega a possibilidade dessas teorias terem algum grau de verdade. A questão é outra: Quem? A quem podia interessar um esquema desses que facilmente se estendeu pelo mundo? (Madrid, Londres, etc) Também não podemos esquecer os atentados e as tentativas de atentados anteriores ao 11 de Setembro. Há muita questão por explicar, é certo. Há muitas mentiras, desfeitas a pouco e pouco, na "versão oficial". Mas daí a insinuar que tudo aconteceu devido aos gases da Administração Bush... Mário Soares colocou ontem, no Prós & Contras, algumas questões essenciais. A que me parece mais importante, para lá do 11 de Setembro, é esta: quem patrocina os terroristas do fundamentalismo islâmico? Quem lhes vende armas, de onde vem o dinheiro? Acabar com isto implica acabar com os paraísos de muitos senhores do mundo, por isso dificilmente algum dia se acabará com isto. É também importante, mais do que lembrar o 11 de Setembro, pensar nos vivos e esclarecer, de uma vez por todas, que nada disto tem que ver com a causa palestiniana. E aí sim, temos causa.
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Let the far and the near, all unite with a cheer, / In defence of our Liberty Tree. (Thomas Paine)
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