2.9.06

O mundo onde vivemos tem coisas terríveis; o que pensar de uma sociedade onde o homem inventou o avião, conseguiu voar e só muito mais tarde inventou o penso higiénico? (esta pergunta foi lançada numa aula pelo Prof. Trindade Santos, catedrático da Faculdade de Letras, especialista em Platão).
Maria João
(numa caixa de comentários perto de si)

7 Comments:

At 7:50 da tarde, Blogger soledade said...

Pois parece-me uma injução filosófica pertinente. O quotidiano mais comezinho é um excelente ponto de partida para indagar a cultura humana: os pensos higiénicos estão mais próximos de responder a uma necessidade primária do que um avião, mas durante séculos o assunto foi tabu, e ainda para mais coisa de mulheres, que é como quem diz, frioleiras.
Mas sempre acrescento, em abono da verdade, que os pensos higiénicos de "última geração" são produtos de high tech :)

 
At 4:36 da manhã, Anonymous Anónimo said...

a cona é muito mais sofisticada que um avião.
Rui Costa

 
At 11:41 da manhã, Anonymous Anónimo said...

sim, porque nunca ninguem viu um puto presisar de paraquedas para nascer.

Aurora

 
At 9:07 da tarde, Anonymous Anónimo said...

pois, aurora.platão dá-te asas.
Rui Costa

 
At 5:12 da tarde, Blogger MJLF said...

Soledade: tens razão, os actuais pensos higiénicos comparados com os panitos que as nossas mães usaram são produtos de high tech. Costa: segundo Courbet, a cona é a origem do mundo. Aurora: bela resposta, vejo que és cá das minhas. Quanto a Platão, no Fedro é possível entender como o amor é uma elevação da existência, mesmo no caso da pedrastia intituida na Antiga Grécia. Só o amor faz a verdadeira critica de valores.
Maria João

 
At 8:13 da tarde, Blogger Silvia Chueire said...

Tão bom quanto ler a reflexão no post é ler os comentários. :)

 
At 3:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

etanol: de certeza que o Courbet aprendeu isso com a cona.

silvia chueire:isso é uma opinião muito sofisticada.

etanol: dá-lhe com o elevador da existência-

Rui Costa

 

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