14.12.06

A puta e o putanheiro: contributo para uma estese sinonímica sobre sujeitas e sujeitos sem predicados

Ferreira Fernandes
Sob cúpida influência de pensadores generalistas, vejo-me obrigado a acusar a ausência de cientismo e a pobreza antropolátrica de algumas considerações vindas a lume sobre o livro que ora gera ondas instáveis, mas demoradas, de espiritualismo operatório. O maximalismo patenteado na orientação rectilínea condenatória do putedo, remete para planos fracassados a ontologia dialéctica e anti-positivista das acusações proferidas por Carolina Salgado, frustrando, em certos casos, felizmente isolados, o maneio da verdade. Ferreira Fernandes, por exemplo, iconoclasta diversificado, remete-nos para uma exigência intrínseca de qualquer autodidacta da autenticidade: ficar calado. Os lindos olhos apaixonados de Pinto da Costa, assim o lemos na periódica Sábado, deverão ser a única pressão disciplinadora do escol pensante no que ao caso do momento respeita. Nunca o bom senso nem o bom gosto foram tão polarizados como leit motiv mitificador de uma verdade cindível ao único facto que importa, para já, relevar: o estatuto de puta, para alguns sujeita sem predicados, da arrependida. Força-se, então, essa perspectiva identificativa, suspendendo, num traçado conceptual, a instrumentalização ideológica da obra em causa. O que aqui temos é uma metafísica da humildade, mui lusitana na sua matriz liofilizada, que assenta na problemática palpável da filha-da-putice nacional. Ao mesmo tempo que se postula uma referenciação de puta à acusadora, estreita-se a audácia monadológica de quem ouse, por via de um empirismo puro, chamar a atenção para a índole de putanheiro do acusado. Como refere Karl-Otto Apel em Estudos de Moral Moderna: «os homens foram treinados no ethos vivido de uma boa pólis». Cabe-nos, não obstante, interrogar as premissas ressumantes dessa mesma pólis, sob pena de nos ficarmos por uma parca predicação dos sintagmas que dividem a verbalização retórica do escol pensante agora ocupado em indultar quem relega nas putas a sanhuda incumbência de representar junto do povo as cores da causa. Alguém ainda se lembra do célebre caso Orelhas? Vivemos, está de ver, num império noosférico onde cabe a cada ser o tentame de uma normativa fonomorfossintáctica. Concluirei afirmando que, embora acríbico, o pábulo do povo é o prazo de um debate e só quem já foi às putas deveria estar autorizado a lhes chamar «sujeitas sem predicados». Reservando-me à aridez que apenas por acaso permite percepcionar num velho baboso um coração alígero, pergunto-me: já terá Ferreira Fernandes alguma vez ido às putas?

Adenda: um post do Luís e outro do Lutz.

18 Comments:

At 1:20 da manhã, Anonymous Anónimo said...

F***-se! Vai assim com asterísticos como soía dizer um professor - depois colega - de antanho, a cuja infeliz expressão me sobrevinha sempre a talho de foice, na meretriz - contive-me! - de confusão que é a minha cabeça, se o gajo em escrevendo esdruxulava - lá está! - a vadia da palavra ou não!
Depois da desobnubilação e da desencriptação da sinonímica e da semântica, talvez te oblate, com denodo, uma exegese de veio sondavelmente escrutável.
Amplexamente teu,
André

 
At 9:52 da manhã, Anonymous Anónimo said...

:)
Grande André, não te esqueças de ler primeiro a crónica de Ferreira Fernandes na Sábado desta semana. Então o homem advoga que do livro Salgado o único facto comentável, para já, são os olhos apaixonados do Pinto da Costa numa das fotografias ali expostas! Tudo o resto, segundo o senhor, não merece comentário por não ser facto, por ser proferido por uma «sujeita sem predicados». Fónix, se aquela é uma sujeita sem predicados... Já os lindos, agora atraiçoados, olhos do Pinto da Costa são, sem dúvida, do mais predicativo possível. É que ela era puta. Ele só é putanheiro. Isso, no nosso querido país, parece fazer toda a diferença.

(Este comment é uma tradução possível do post. Achei que com tanta Filosofia à volta do tema, seria bom manter o nível.) :)))))

 
At 11:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

eu estou com Los Ilegales: "Eres una puta/pero no lo bastante".
Rui Costa

 
At 11:35 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Não conheço esses Los Ilegales, mas devem ter boas letras. :)

 
At 1:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Já nem me lembrava dessa fabulosa canção da minha juventude "rebel with a cause"=divertir-me.
Está aqui um excerto, Henrique

Essa do F. Fernandes é boa! O tipo até é avermelhado...
No entanto, vejo que há valores maiores a defender...
De qualquer forma, que a Puta é uma Puta e que su boca huele... como un escape de gas, não há dúvida.
Havias de ver Henrique o manancial de pessoas que se ajuntava para dar umas espreitadelas, à boa maneira portuguesa, ao livro à procura das partes apimentadas.
Um abraço,
André

 
At 1:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Grande som, não conhecia. Parecem os The Cramps em versão castelhana.

Pois, mas o que me tem inquietado nesta história toda é a facilidade com que se desacredita as acusações levadas a cabo por uma pessoa sob o pretexto do seu passado. É que o passado daquela senhora também é, inevitavelmente, o passado do senhor que ela acusa. “Futebóis” à parte, digamos que se querem tantas vezes lembrar que a mulher foi puta, para assim tirarem crédito às acusações que faz, não se esqueçam também de lembrar que o homem é putanheiro. Ou a palavra do putanheiro vale mais do que a palavra da puta?

 
At 2:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não, claro que não!
Como te disse (suponho que algures por estas caixas de comentários) eu sempre antevi este desfecho. Eu sabia desde o início que a tipa era alternadeira no Calor da Noite (que até é bem perto de minha casa, apesar de nunca lá haver entrado, nem noutros como ele).
Contudo, também não se pode passar do 8 ao 80, as declarações delas valem tanto como a do putanheiro, logo (para além da presunção de inocência) ele falou em extorsão...
Apesar de tudo, estou como o MST, devia sair e deixar o nosso clube em paz, porque mesmo com as exclentes exibições e o bom plantel, mesmo com a superioridade esmagadora da era Mourinho, com ele lá haverá sempre quem duvide da verdade desportiva dos resultados.
Um abraço

 
At 4:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ó André, futebóis à parte, esquece o futebol. O FCP, ninguém pode pôr isso em causa, é a melhor equipa portuguesa há muito. Não é isso que interessa, embora interesse como se chegou a isso. A minha questão é outra: o branqueamento que se tenta fazer das acusações gravíssimas (desde intimidação de juízes a ameaças de morte e agressões físicas), chamando a atenção para o passado da acusadora. É só isso que me interessa. Trata-se de um problema sociológico que diz muito dos portugueses. O resto passa-me ao lado. Se o Pinto se demite, se não se demite, isso é coisa para incomodar adeptos do FCP, como tu. Compreenderás que para mim essa seja uma questão meramente lateral. Agora nada de branqueamentos.

 
At 4:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A menos que a prosa do post lhe tenha saído naturalmente -- hipótese que lhe faço o favor em não crer -- deve ter perdido alguns minutos em esgalhá-lha. Lamento que não tivesse prescindido de algum desse tempo (mesmo com o custo de escrever simplesmente em português)para me ler. Veria que não classifiquei Carolina Salgado de "sujeita sem predicados" por ser puta, coisa que não sei se foi ou é, nem me importa.
Ferreira Fernandes

 
At 6:02 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro Ferreira Fernandes, eu só escrevo sobre o que leio, ainda que, reconheço, não seja dotado por aí além de grande profundeza exegética. Leio à superfície, como, de resto, me parece que uma crónica deva ser lida. O resto do tempo ocupo-o acumulando termos filosóficos complexos para depois, com a naturalidade da nossa sede, esgalhar prosas destas dando ar do intelectual que não sou. Sou aquilo a que se chama um “rato da complexidade”, ou seja, um pedante.

Agora, mais a sério e sem ironias, o tom do post é, obviamente, irónico. Já me expliquei nos comentários. Quanto à interpretação que fiz da sua crónica, agora relida, é provável que me tenha precipitado. Se bem entendo, para si Carolina Salgado é uma sujeita sem predicados, uma safada, por expor o olhar apaixonado de Pinto da Costa numa fotografia íntima e não por ter sido "alternadeira".

Você termina dizendo: «No livro de Carolina Salgado, há o brilho no olhar de um homem apaixonado. Aquele olhar, mesmo que seja só naquele instante, é a única coisa verdadeira do livro» (sublinhado meu). Não me impedindo de julgar ridícula a conclusão, por branquear acusações gravíssimas que não podem passar ao lado desse amor sincero e verdadeiro que o Ferreira Fernandes, por artes que só ele saberá, logra vislumbrar num olhar captado num momento de intimidade, concedo que me tenha precipitado na relação “sujeita sem predicados/puta”. O meu espanto, embora expresso em tom irónico e de forma provavelmente injusta para o visado, é do mesmo género daquele que Fernanda Câncio fez publicar ontem no DN, comparando a forma desigual com que foi recebida a violação da privaciadade no livro de Carolina Salgado e num outro, de Maria Filomena Mónica: «É que Carolina é uma “ex-alternadeira”, não uma intelectual com cachet».

Agora não me venha dizer que a Carolina é uma sujeita sem predicados e Pinto da Costa um bobo apaixonado. Os dois serão o que são, merecendo cada qual os seus predicados. Duvido que uma sujeita sem predicados conseguisse ser levada ao Papa, na companhia do seu querido marido, “sendo ela Carolina Salgado”. Seja lá isso o que for.

 
At 7:29 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Reconheço que o "única", que sublinhou, pode induzir em erro. Não elimino, digo-o em outras partes da crónica, a probabilidade de algumas acusações da senhora serem verdadeiras -- espero é por outros índicios e provas, mais credíveis do que a palavra de alguém que escreveu "Eu, Carolina".
Outro assunto: obrigado por, tendo eu dito que me tresleu, ter ido ler de novo. FF

 
At 8:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro Ferreira Fernandes, como lhe disse eu só escrevo sobre o que leio. As suas crónicas fazem parte das minhas leituras. Aproveito para lhe agradecer os comentários e para reforçar esta ideia: a senhora Carolina Salgado não terá mais nem menos predicados que outras senhoras e outros senhores. Quando V. escreve: «Conheço poucos homens católicos que levassem a sua mulher, sendo ela Carolina Salgado, ao Papa». - aquele "sendo ela" também parece passar-lhe um atestado de menoridade que, convenhamos, só merecerá pelo despudor e pela falta de escrúpulos. Mas de gente assim está este país cheio. Aliás, Pinto da Costa, com atitudes que tem tomado e coisas que tem dito ao longo do seu consolado azul e branco só se pôs a jeito. Isso, meu caro, jamais poderá ser branqueado pelos seus lindos olhos de homem apaixonado. Penso eu de que...

 
At 2:21 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Continuo sem ler a crónica, Henrique.
Onde íamos?
Perfeitamente de acordo com a investigação para apuramento dos factos, no que diz respeito àquilo que disse aquela arrivista. Até aqui bolçou uma amálgama de acusações, nada mais fácil. Até podia dizer que o JNPC violou a equipa inteira dos infantis do FCP e que frequentava a Casa Pia, e que, pelo caminho, telefonou ao Bin Laden (que não o Octávio, esse conhecia o Big) e executou o plano de Putin e envenenou meia Londres com a sua comparsa Maria Elisa. Aqui joga a credibilidade. Nem a meço com a do JNPC que nem esboçou uma resposta senão nos tribunais. Falo da credibilidade de uma senhora que se arroga do direito de através de um livro trucidar um conjunto de pessoas, sem que houvesse formulado as acusações no sítio apropriado: PSP ou PJ ou DIAP. Até dou de barato a tentativa de extorsão. A seu tempo o MP encarregar-se-á dessa questão que, ao que parece, entrou no DIAP em Março passado. Em tese, e caíndo no exagero, a cada crime escrevia-se um livro e se o crime revestisse o carácter de público o MP abria o inquérito.
Repara Henrique, aqui nem se tratou de uma notícia publicada nos jornais dando conta dos fantasmas da Prof. Doutora Eng.ª Carolina, porque ao jornalista obriga-se a um mínimo de apuramento da veracidade dos factos que se propõe a publicar. Aquela senhora publicou um livro, sem passar por qualquer tipo de crivo sancionador dessa verdade. Não, a Salgado não pretendia isso. Ela queria o enxovalho, a vingança com sangue, que se vislumbra nos episódios da flatulência, do Lobo Mau e, mais grave, nos episódios do conhecimento da opinião pública (os chocolatinhos, a fuga para Espanha, etc.) para reforçar a tese maior: o espancamento a Bexiga e o pormaior de deixar cair a perseguição aos juízes e procuradores no Correio da Manhã, cuja notícia saiu no mesmo dia de lançamento do livro. Coincidências? Não acredito! Uma vez um agente (bem graduado) da PJ disse-me: ó Dr., uma coisa que eu aprendi nestes X (muitos) anos de PJ e creia que é verdade: não há coincidências!
Henrique, leste o jornal SOL de hoje? Que credibilidade dás ao tal de Paulo Lemos (ex-namorado de Carolina)? Qualquer dia ele escreve o "Eu, Paulo", sem passar pela casa de partida (os meios judiciais) e começa toda a gente a barafustar por uma investigação séria na praça pública. Sabes o que ele diz? Que a CS contratou pessoas para matar o médico Fernando Póvoas; que a CS se encontrou em Lisboa com o Luís Filipe Vieira para a estratégia (lembras-te do momento do famoso dossier que lhe chegou às mãos?); que se deslocou até Cerveira para deitar fogo à casa de férias do JNPC com várias pessoas lá dentro; que chegou a receber da CS um fato roubado ao JNPC; e por aí fora.
E agora? Onde está a imprensa toda: as SIC's, as TVI's, os Dâmasos, as entrevistas em directo, os pedidos de linchamento público?
Será que Paulo é menos credível que Carolina?
A difamação pode parecer um crime menor porque até a moldura penal é menor. Contudo, posso assegurar-te, destrói vidas por completo, é um assassinato, puro e simples, do carácter do visado. Já te passou pela cabeça (mesmo em teoria) que tudo o que ela disse pode ser mentira? E se for destruiu irremediavelmente, para todo o sempre, a imagem pública das pessoas visadas? Se quiseres retiro o JNPC ou o Lourenço (já que são os suspeitos do costume sem direito a defesa na opinião pública), mas deixa os outros com filhos, cônjuges, pais, restante família, amigos e colegas de profissão. Achas que aquela sujeita com o acto que perpetrou me merece alguma credibilidade?
Henrique, desculpa-me este gás todo e esta verborreia.

By the way, esta caixa está bem frequentada!
És grande, Homem (repara no "h")!
Um abraço,
André

 
At 12:16 da tarde, Anonymous Anónimo said...

André,

É óbvio que um livro destes inspira sempre muitas interrogações sobre processos de intenção, valores, justiça, etc. Não quero entrar em domínios que desconheço de todo e para os quais não sinto a mínima aptidão. Compreendo o teu incómodo, tu que vives o teu FCP de forma tão acalorada, como compreendi o incómodo, só para dar um exemplo, do Rui Moreira no “Trio de Ataque” da passada terça-feira. Como eu vos compreendo! No entanto, há questões no teu comentário às quais não posso fugir, ressalvando, desde já, que são questões muito além do problema que levantei neste post. Aliás, para que fique bem claro: não compro livros destes, acho escabroso que se publiquem livros destes, mais escabroso ainda julgo o circo mediático que se monta em torno de livros destes. Agora, e isso que fique também muito claro, publicando-se livros destes, as questões que eles levantam não podem cair em saco roto, sob pena de fazermos como o outro que olhava sempre para o ar quando passava por um leproso para assim poder dizer que o mundo era uma alegria.

1 - «Aqui joga a credibilidade». – muito bem, por isso mesmo as acusações da senhora Carolina têm uma credibilidade que os filmes que tu aí levantas não teriam. Quem lhes deu essa credibilidade? Olha, o homem que levou a senhora Carolina ao Papa. Foda-se, não me venham com merdas: quando o Jorge Nuno foi para o Herman Sic recitar António Nobre e a Carolina, sentada na primeira fila, se esvaiu em lágrimas a ver o seu amado em poses declamatórias ninguém ousou pôr em causa a credibilidade daquelas lágrimas.

2 - «Aquela senhora publicou um livro, sem passar por qualquer tipo de crivo sancionador dessa verdade». – André, por muito que te custe, aquela senhora publicou a verdade dela. Vê bem: pedem-me que eu cometa um crime e eu acedo. Publico um livro sobre isso, seja lá por que razão for. Confesso a minha verdade. Que raio de crivo é que é necessário? Vou perguntar a um psicólogo se cometi mesmo o crime ou se estou a ter alucinações? Isso não faz sentido. O livro é um acto de confissão, ela não precisa de passar pelo crivo verdade alguma porque ela, Carolina, limita-se a confessar a sua verdade.

3- «Ela queria o enxovalho, a vingança com sangue...» - Não me cabe a mim, nem a ti, saber o que ela queria. Quanto a isso só podemos especular. O Vasconcelos do «Trio de Ataque» levantou uma hipótese interessante: não pode o livro ser uma forma de ela se defender, não pode ela estar com a cabeça a prémio e, por isso, ter jogado a última carta do baralho que lhe restava. André, há ali muita ferida, feridas que metem entrega, paixão, amor pelo meio. Não podemos ser juízes dessas feridas, nem é isso, julgo, que importa. Que o livro é uma jogada, parece-me óbvio. Mas como te digo isso ultrapassa-me completamente. Agora como cidadão, não posso ficar indiferente às acusações gravíssimas que se fazem naquele livro, pois são acusações que põem em causa todo o Estado de Direito.

4- «Coincidências? Não acredito!» - Assim como também não acredito em teses conspirativas, cabalas e bruxas. Mas que as há...

5 - «Henrique, leste o jornal SOL de hoje?» - Não leio o SOL, nunca li o SOL, prefiro apanhar SOL. E desculpa lá, mas não vou ler. Como só escrevo sobre o que leio... Mas deixa-me dizer-te uma coisa, para que não julgues estar eu a fugir ao assunto: se a Carolina fez todas essas coisas que tu referes, isso de algum modo retira gravidade às acusações que ela faz no livro? Eu acho que não. Não nos antecipemos ao MP. Se o Paulo é mais ou menos credível, sinceramente, estou-me nas tintas. E acho que tu também devias estar. Há-de aparecer para aí agora muitos paulos. Como sabes, depois do sucesso de um artista, surgem logo muitos outros a decalcarem-no.

Abraço,
E saúde,
Henrique

P.S.: Homem, não percamos mais tempo com estas coisas. Falas positivamente do livro do Peixoto, que ainda não li. Vou lê-lo graças às tuas considerações. Li o anterior e não gostei nada.

 
At 3:22 da tarde, Blogger MJLF said...

dasse, nã prêcebi nada diiisto!tênho de lêri outra vez.
Maria João

 
At 4:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tens razão, meu caro!

Quanto ao Peixoto, falas de Uma Casa na Escuridão? Ou de Antídoto?
Anteontem comprei Nenhum Olhar para ler daqui a uns tempos. Suponho que foi este que uma vez recomendaste, não?
Um grande abraço,
André

 
At 5:40 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Falo de «Uma Casa Na Escuridão». Há link para o post sobre o livro na barra lateral, nos links das leituras.

 
At 5:58 da tarde, Anonymous a. barata said...

Srs. Doutores e Engºs vocês escrevem bem pra caraças.Não se percebe nada, mas ninguém manda o povo meter-se a ler estas coisas de Drs. Que interessante que é os Srs. Drs. que falam assim duma maneira esquisita, virem masturbar-se intelectualmente via net com as coisas " deveras imprescindíveis para a humanidade" ....
Acho que estão ao nível da "puta" e do "putanheiro"...
ps. Peço desculpa por ter dito estas 2 asneiras ,, sei que isso só é permitido aos Srs. Drs. Intelectuais.
Porra... que tristeza...

 

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