JOSÉ FIGUEIRAS

Estou de molho, o que tem o seu lado positivo. Não fui ao partime. Pingo do nariz, tenho febre, doem-me os olhos. Blogo, vejo televisão, tento acabar um livro que, valha-me Deus nosso senhor, ando a reler. Vejo José Figueiras na televisão. Lembram-se dele? O tipo do Muita Louco. A última vez que o tinha visto julgo que estava a substituir a Fátima Lopes num daqueles programas com gente fútil a falar de gente fútil e a repetir consecutivamente «é a minha opinião, é a minha opinião» como se não fosse uma evidência ser a opinião de quem a profere. Desta feita, se bem entendi, o Figueiras estava a substituir o Fernando Rocha – será o tipo das anedotas? – num extraordinário programa que consiste em distribuir umas massas por quem se der ao trabalho de fazer figura de estúpido, umas velhas histéricas, aos gritinhos de felicidade, por terem amealhado 1000 dele ali sem mais nem quê. O programa é em directo. Não sei, fez-me impressão ver mais uma vez o Figueiras na condição de suplente. Deve ser o Farnerud lá da SIC. Faz pela vida. Eu gostava do Muita Louco, um programa para adolescentes imbecis. Como eu fui e nunca mais deixei de ser.