21.2.06

Um amigo meu

Que não tem (mas participou n)um weblog, disse-me que o fenómeno dos weblogs em Portugal é semelhante ao fenómeno literário: amigo linka amigo, muita gente a editar e pouca gente a ler, uma grande ilusão.

P.S.: isto não é um post sobre a blogosfera.

4 Comments:

At 11:56 da manhã, Blogger maria said...

Mentira, que eu leio-te sempre por prazer. E tou-me nas tintas se lês as minhas beatices ou não. A menos que elas te dêem prazer também. ;)

 
At 12:17 da tarde, Anonymous Anónimo said...

jpt, não é um post sobre um amigo azedo e enganado. é um post sobre um amigo que também vai dizendo, mais coisa menos coisa, que ter um weblog é dar de mama à ilusão de se ser lido. :)

fgs, lembro-me bem desse post e olha que tem muito que se lhe diga. os nossos amigos são sempre os melhores em tudo. :)

mc, mais uma vez obrigado pelo comentário. p.s.: também leio as tuas beatices diariamente e, imagina, com o agrado de um ateu interessado nas coisas do senhor. :)

 
At 1:17 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não sei se a maior parte deles (de nós) tem a ilusão de ser lido. Por isso adoram as críticas, as bocas, os foleiros, os anónimos, e acredito que a maior parte dos "confrontos" (confronto é tudo, refiro-me às trocas de galhardetes azedas, às vezes sem ponta sequer de ironia) é gerada nessa alegria infantil, efémera, humana, que acontece quando achamos que alguém dá conta de nós entre o caos do mundo. Então são homens com vontade de abraçar outros homens (ainda que tendo que os morder para isso), mulheres, plantas, peixes, ideias, tudo assim confundido nessa forma de masturbação fundamental, universal, e cada boca dando um pouco mais de contributo, a sua salivadela, mas o problema é que o pessoal queria esporradela, vir-se, orgasmar-se infamemente nas caras dos écrans e atravessá-los de ímpeto para cair enfim, resgatado e ímpio, por entre o cio de deus.
Rui Costa

 
At 3:05 da tarde, Blogger Babi. said...

Acho que vale também mencionar que são igualmente poucos os blogs - leia-se: sites de qualquer tipo - que sejam "de qualidade", se me permite a expressão genérica que "qualidade" abrange por si só.

E por mais que tenhamos não só - relativamente - pouco conteúdo de qualidade quanto leitores que interajam e apreciem tais conteúdos da maneira característica e única com a qual eles devem ser apreciados em sua totalidade, deve-se também remarcar o fato de que ao menos temos a possibilidade de fazer e de interagir.

Bárbara - Brasil

 

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