podia viver como os animais na dúvida permanente
de alimento
e em anéis de luz conseguir trocar de pele.
regressando do pó
seria fácil acreditar num deus qualquer,
um deus afecto a erros e a ausências, coleccionando a fé,
como um acto sórdido de conhecimento.
anseio por esse animal que haveria em mim
e em mim pressentir
o estremecer e o encanto e o esgar de assombro
no batimento da terra, no rufar de tempestade.
Fernando Dinis
1 Comments:
Eu já não anseio por tais bestialidades, a artificialidade da emoção pode proporcionar nas mais demandas tantos outros deuses.
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