Sempre me intriguei sobre o facto desses “autarcas” terem tanto sucesso junto das populações. Sem dúvida, algo de grave se passa. O “sucesso” só lhes é dado pelo povo que livremente se expressa nas urnas, e não se pode alegar que é um povo que não está informado, pois os meios de comunicação encarregam-se disso (bem ou mal isso já é outra questão). O facto é que Fátima Felgueiras foge para o Brasil alegando a sua inocência, o povo compreende a sua situação dizendo que faria o mesmo. O caso dela quase que se assemelha às famosas dívidas de sangue que outrora resolviam as questões: sangue paga-se com sangue. Mas o pior é que o seu regresso do Brasil foi muito mal explicando, ficando sempre a sensação de que o PS ficou seu refém durante toda a questão. Já os outros senhores são casos semelhantes. No ano passado dei aulas no concelho de Oeiras, na freguesia de Caxias. Durante toda a minha estadia nunca ouvi a ninguém uma palavra que fosse contra o Isaltino Morais. Tal não significava que as pessoas vivessem num ambiente de medo: as pessoas gostavam mesmo do homem. Cheguei mesmo a ouvir coisas como: se ele rouba para nos dar a nós isso é bom! E não se pode alegar que há baixa escolaridade, pois o concelho de Oeiras é o concelho com mais licenciados per capita (outro dado que talvez não signifique nada, ou talvez sim: que a educação está pior do que aquilo que nós pensamos e lá estará a Inês Pedrosa outra vez a culpar os professores). O caso de Oeiras parece-me um pouco como o caso da Madeira, só que a 10km do Terreiro do Paço.
Henrique estou tão farto desta merda que continuarei na minha tranquila vida tentando não opinar sobre coisa alguma meramente fotografando aqui e ali. Agradeço-te o link que colocaste no insónia para o segunda-furia, mas vou removê-lo assim que no próximo fim-de-semana fechar o escritório e fôr de férias. Um forte abraço e por favor continua a escrever e a justificar ter internet em casa. Um abraço.
4 Comments:
Falta o Alberto João...
Sempre me intriguei sobre o facto desses “autarcas” terem tanto sucesso junto das populações. Sem dúvida, algo de grave se passa. O “sucesso” só lhes é dado pelo povo que livremente se expressa nas urnas, e não se pode alegar que é um povo que não está informado, pois os meios de comunicação encarregam-se disso (bem ou mal isso já é outra questão). O facto é que Fátima Felgueiras foge para o Brasil alegando a sua inocência, o povo compreende a sua situação dizendo que faria o mesmo. O caso dela quase que se assemelha às famosas dívidas de sangue que outrora resolviam as questões: sangue paga-se com sangue. Mas o pior é que o seu regresso do Brasil foi muito mal explicando, ficando sempre a sensação de que o PS ficou seu refém durante toda a questão. Já os outros senhores são casos semelhantes. No ano passado dei aulas no concelho de Oeiras, na freguesia de Caxias. Durante toda a minha estadia nunca ouvi a ninguém uma palavra que fosse contra o Isaltino Morais. Tal não significava que as pessoas vivessem num ambiente de medo: as pessoas gostavam mesmo do homem. Cheguei mesmo a ouvir coisas como: se ele rouba para nos dar a nós isso é bom! E não se pode alegar que há baixa escolaridade, pois o concelho de Oeiras é o concelho com mais licenciados per capita (outro dado que talvez não signifique nada, ou talvez sim: que a educação está pior do que aquilo que nós pensamos e lá estará a Inês Pedrosa outra vez a culpar os professores). O caso de Oeiras parece-me um pouco como o caso da Madeira, só que a 10km do Terreiro do Paço.
Henrique estou tão farto desta merda que continuarei na minha tranquila vida tentando não opinar sobre coisa alguma meramente fotografando aqui e ali. Agradeço-te o link que colocaste no insónia para o segunda-furia, mas vou removê-lo assim que no próximo fim-de-semana fechar o escritório e fôr de férias.
Um forte abraço e por favor continua a escrever e a justificar ter internet em casa.
Um abraço.
Jorge Garcia Pereira
loucomotiva.blog.com
entre o nojo, a tristeza e o ressentimento.
a estupefacção já morreu à muito...
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