VIVEMOS NISTO
Sabem por que perdi a esperança? Querem um exemplo? Leiam este post e os outros que estão linkados. Diz o Caro Francisco: «Talvez um dia se conte a história. Mas, Caro José, eu sei que você sabe que eu sei que você sabe quem eram «os estrategas da noite». Desde essa noite que perderam várias eleições.» Então fiquem lá com o que sabem que nós ficamos todos mais descansados por sabermos que há gente neste país que sabe tanto do que mais ninguém pode saber. Que topete! Queixem-se do povo.
P.S.: Sobre este tema deixei o seguinte comentário no weblog Defender o Quadrado: «Permito-me acrescentar à tristeza (…) um sentimento de revolta. Tristeza já não chega. É preciso partir para a porrada». A seguir: Eleições autárquicas de 2001. Viciadas? / A credibilidade das eleições / As eleições viciadas. / Os estrategas da noite / As eleições viciadas, 2. / Eleições viciadas? / Agora? (3) / LISBOA A VOTOS, 12 / Sem interesse nenhum / UM PROBLEMA PARA AS ELEIÇÕES EM LISBOA: A SEGURANÇA ELEITORAL / O país visto da Marmeleira / "Quando te vires a afundar num pântano, não tentes sair. Mergulha!” C.G. Jung / … Leiam tudo, os posts são breves, e digam-me lá se a democracia em que vivemos não devia ter estado a votos nas 7 Maravilhas do Mundo.
6 Comments:
Meu caro Henrique não percas a esperança e guarda algum vil metal para comprar livros onde uns e outros hão-de prometer contar tudo. Promessas.
Livros e promessas... Isto vai bom, vai.
Eu sei. Tu sabes. Eu sei que tu sabes. Tu sabes que eu sei que tu sabes.
Eles não sabem.
Eles estão demasiado a leste para saber.
Eles nunca saberão e nós sabemos que eles nunca saberão.
Nós sabemos mas não dizemos.
Eles não sabem nem querem saber e mesmo que queiram nós não dizemos.
Cada um sabe de si.
Noś preferimos trocar olhares e abanar a cabeça.
A suspeição é total e o encolher de ombros absoluto. O dogma da democracia - eleições livres e verdadeiras - acabou de cair. Mas ainda há quem se importe.
A democracia que temos é pior que o cano de esgoto de Algés
dl, o que eu sei é que ficamos a saber que há quem saiba o que não podemos saber. ainda que, sabendo que nós ficamos a saber que eles sabem o que mais ninguém pode saber, prefiram que nós saibamos que eles sabem para assim ficarem a saber que nós também sabemos que eles sabem.
sofia loureiro dos santos, para haver eleições livres é preciso haver liberdade. na realidade, o que há é «uma coisa em forma de assim».
betty, o cano de esgoto de Algés é assim tão mau?
Enviar um comentário
<< Home