SÓ PRA COMPLICAR
Ando a ler um livro muito agradável de um autor brasileiro. Trata-se de um livro de crónicas, intitulado Aço e Nada. O autor é Rubens da Cunha. À medida que vou lendo, vou-me questionando sobre alguns problemas de ortografia agora muito em voga. Dois exemplos. A maior parte dos portugueses diz “tá bem” em vez de “está bem”. Por que não passarmos a escrever “tá” em vez de está? O próprio verbo estar, poderia transformar-se no verbo “tar”. Eu tou, tu tás, ele tá, nós tamos, vós tais, eles tão. Outro exemplo é a possibilidade de abreviar “para” na forma “pra”, muito mais de acordo com o modo como é pronunciado. Praticamente toda a gente diz “pra isto” e “pra’quilo”. Ora, porquê insistir em escrever “para” em vez de “pra”? Até aposto qué só pra complicar.
5 Comments:
Eh pá, mas pode escrever-se "pra" e não "p'ra". Qualquer dicionário diz que "pra" é a forma abreviada de "para".
Eu nunca digo "tá bem" nem "está bem". Digo 'stá bem, que é o que diz quem pensa que está a dizer "está bem"... :)
sei que pode escrever-se
sei que se pode escrever
sei que pode-se escrever
pra
mas por que não abolir o
para?
tu dizes stá-se bem
ou dizes tá-se bem? :)
dass, tá-se mas é mali
Está bem ou tá bem está bem ou tá bem consoante o contexto da coisa que dizermos estar ou tar bem.
Para ou pra está correcto de acordo para onde e pra onde enviamos a pessoa. Por exemplo, se for para a puta que o pariu, acho mais consentâneo dizer prá puta que o pariu.
ainda há o pró que geralmente se utiliza antes do calão do órgão reprodutor masculino, já não sei se pénis, se pênis.
Mas um pênis é que eu não quero ter, não é nada bacana.
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