MICROBIOLOGIA #21
GRATIDÃO
As luzes da rua saudavam calorosamente o arrefecimento nocturno.
A curvatura no banco do jardim parecia-lhe familiar debaixo da sua velha coluna cansada.
O cobertor de lã do Exército de Salvação à volta dos seus ombros estava confortável e o par de sapatos que tinha encontrado no contentor do lixo serviam-lhe perfeitamente.
Meus Deus, pensou, não é a vida magnífica.
Andrew E. Hunt
(Versão de HMBF)
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2 Comments:
isto fez-me lembrar a cantilena da "casa portuguesa"
mas aqui com uma perspectiva bem mais interessante...
não se ser miserável porque os outros querem, mas porque escolhemos. não nos tiram o direito de desenhar a miséria que preferimos, parece que é esse o charco ao fundo do túnel.
Eu não acredito em miseráveis voluntários. Mas acredito nos voluntários da miséria.
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